segunda-feira, 22 de março de 2010

PIERCINGS, LIBERALISMO E O EVANGELHO MODERNO

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A moda de inserir objetos metálicos, no nariz, na língua no umbigo e outras partes do corpo é bem comum em nossos dias. Como se iniciou essa pratica nos tempos modernos, e qual é a sua origem? Como sempre acontece, o mundo se rebela contra as normas estabelecidas, esse mundo que tem um príncipe (João 14:30), que jaz no maligno (I João 5:19)e está em processo de decadência moral, tem se voltado completamente contra tudo o que se origina na moral judaico-cristã. Já que o Senhor tinha profetizado que a iniqüidade ia se multiplicar (Mateus 24:12), não é admirável ver como toda uma geração rebelde se voltou completamente para a imoralidade e para o satanismo. A origem do piercing, remonta ao paganismo, não há na bíblia ordem para a mutilação do corpo, e quando se trata desse assunto, na nova aliança o corpo é o templo do Espírito Santo. “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (1Co 6:19) Até hoje a pratica é comum na Índia e outras culturas não cristãs. A ordem divina é “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. (1Ts 5:23). Perfurar o corpo é destruir o corpo “Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.” (1Co 3:17). Aqui há motivos especiais para não se adotar a pratica de piercing e de perfurações do corpo para inserir objetos metálicos, ou de manipulação e controle total, como os chips de controle que estão se desenvolvendo na atualidade. A pratica do uso de piercing talvez esteja ligado ao propósito maligno de condicionar a sociedade a uma pratica, para que não haja resistência a outra, de âmbito mundial: a marca da besta. Quem não se opõem aos piercings e tatuagens, ajuda no condicionamento mental das pessoas, para aceitarem algo fatídico como a marca da besta. Estejamos alerta a isso!
A introdução do costume de usar piercings no mundo moderno remonta a década de 1960, no apogeu do movimento hippie, alguns desses hippies, viajaram para a índia e trouxeram para o ocidente o costume de perfurar o corpo para introduzir objetos metálicos. Essa cultura decadente que introduziu as drogas, o satanismo via musica (através do rock pesado, do heavy metal e outras modalidades de musica) foram os primeiros a fazerem uso dos piercings no ocidente, agora podemos perceber que uma revolução em forma de rebelião, tem sido o progenitor moderno dessa pratica. Mas a popularização do piercing tem uma história mais recente, a pratica só se popularizou mesmo e se infestou entre a juventude mundial, quando o Cantor Axel Rose, vocalista da banda de Heavy metal “´Guns-´n-Roses” se apresentou num show, da banda algumas décadas atrás, de lá pra cá, os fãs da banda e admiradores dessa modalidade de musica começaram também a usar piercings. Outro fator contribui para a popularização moderna, como nos relata o Pastor Paul David, informando que a pratica também se expandiu a partir de um clube sado-masoquista da Califórnia, EUA. A partir desses fatos, o piercing está associado a rebelião, musica pesada, como black metal, death metal e outras coisas bem assombrosas. Pelas origens da pratica, qualquer pessoa, já terá a certeza de que não é conveniente ao cristão fazer uso de tal pratica, porque a sua origem está associada ao mundanismo extremo. E isso vai de encontro ao que Paulo determinou em Romanos 12:2: “E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” a palavra grega que foi traduzida por “conformados” é suschematizo, que significa segundo Strong “moldar-se ao padrão de outro” “conformar-se ao padrão de outro”. Agora eu vos pergunto, quando alguém faz uso do piercing, ele não se está amoldando ao caráter dos rebeldes desse mundo? não diz o Senhor que a rebelião é como a feitiçaria? “Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria.” (1Sm 15:23). Pelo que podemos entender, os cristãos devem se amoldar ao caráter de Cristo, e não aos padrões do mundo caído e perdido: “Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. (Rm 8:29). Esse deve ser o nosso alvo como cristãos: “Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Ef 4:13). Não devemos nos amoldar aos padrões anticristãos. Penso que muitos lideres evangélicos relativistas irão discordar da minha posição, mas onde encontrar apoio bíblico para permitir o que a própria bíblia condena?
Infelizmente, a permissividade invade o evangelicalismo moderno, o indecente doutrina do “não faz mal” os sofismas capciosos para driblar a santidade e a separação, estão em voga nos púlpitos modernos. Tais bradam “isso é legalismo”, ou “isso é religião”. Quanto mais se aproxima do fim, mas difícil será se conformar com os padrões bíblicos para uma vida santificada e separada do mundo. muitos estão fazendo uso da graça de Deus para construir uma abominável cultura de permissividade e libertinagem, se apoiando numa graça supersticiosa, amoldada para um cristianismo sem cruz. Devemos tomar muito cuidado, porque muitos querem ensinar permissividades não apoiadas pela bíblia. Dizem tais, que a graça nos liberta da opressão da lei, e que agora somos livres. Para viver numa liberdade e fazer o que bem entender. Um líder neopentecostal dentro desse espírito de permissividade, certa vez bradou: “é proibido proibir”. Outro afirmou, e eu mesmo ouvi com meus próprios ouvidos: “religião diz não. Não faça isso, não use aquilo, não toque isso e não toque aquilo, a religião te proíbe de fazer isso ou aquilo, mas o evangelho de liberta, te dá liberdade, o evangelho liberta você da religião do ‘não’”.Que lastima ouvir sofismas desse tipo. Os evangélicos modernos tem uma aversão para “proibições” tais não querem viver livres do pecado, ao contrario querem liberdade para fazerem o que bem entenderem, as custas da graça de Deus. ora o evangelho contém tantos “não faças” e tantas proibições quanto o antigo testamento, e qualquer leitor sério das escrituras vê isso, com a maior naturalidade, e se você quer exemplos, eu posso citar muitos: “Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição, das quais coisas bem fazeis se vos guardardes. Bem vos vá.” (At 15:29) “Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei”(2Co 6:17) “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito” (Ef 5:18) “ não cumprireis a concupiscência da carne.” (Gl 5:16) “E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente.” (Ef 4:17) “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.” (Ef 4:26) “Aquele que furtava, não furte mais” (Ef 4:28) “E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção.” (Ef 4:30) “E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as.” (Ef 5:11) “Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.” (Ef 5:17) “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.” (Ef 6:4) “Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Cl 3:2) “Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas.” (Cl 3:19) “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo”. (Cl 3:21) “Não desprezeis as profecias.” (1Ts 5:20) “Abstende-vos de toda a aparência do mal.” (1Ts 5:22) “Não extingais o Espírito.” (1Ts 5:19) observe quantos mandamentos encontramos em romanos 12:9 a 21, e em muitas outras passagens.além da advertência séria contida em hebreus: “De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?” (Hb 10:29) Então como sofismar que o evangelho livra os homens da proibições? Como pode alguém fantasiar o evangelho ao ponto de omitir a importância das restrições impostas pelo novo testamento aos cristãos? Não seria exatamente sobre esse que Judas falou em sua epistola?
“Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.” (Jd 1:4)
Ora a bíblia nos adverte e nos orienta que não devemos fazer aquilo que temos o desejo de fazer. Nosso centro sempre será a vontade de Deus.
‘Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.” (Gl 5:17) o verdadeiro evangelho impõe desafios, nos leva a uma vida mais elevada, com seus compromissos, porque devemos viver na contramão do sistema. Deixar-se levar pelas correntezas do mundo, e cair no abismo cantando o evangelho. será um fim trágico, para muitos que irão descobrir tarde demais que foram enganados pelos falsos discursos do liberalismo teológico.

Religião pura e celestial

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Sou cristão e sou religioso

Segundo o dicionário Aurélio, a definição para o termo religião é a seguinte:

[Do lat. religione.]
S. f.
1. Crença na existência de uma força ou forças sobrenaturais, considerada(s) como criadora(s) do Universo, e que como tal deve(m) ser adorada(s) e obedecida(s).
2. A manifestação de tal crença por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem, em geral, preceitos éticos.
3. Restr. Virtude do homem que presta a Deus o culto que lhe é devido.
4. Reverência às coisas sagradas.
5. Crença fervorosa; devoção, piedade.
6. Crença numa religião [ v. religião (1 e 2)] determinada; fé, culto: Esta moça adotou a religião do marido.
7. Vida religiosa: Abandonou o mundo e abraçou a religião.
8. Qualquer filiação a um sistema específico de pensamento ou crença que envolve uma posição filosófica, ética, metafísica, etc.


Se essas definições forem corretas, mesmo o verdadeiro cristianismo não foge a regra de ser uma religião. Aliás, a arte de usar o termo “religião’ pejorativamente, não é algo lógico, quando o intuito for definir que todos os outros credos são religiões, e o cristianismo não é.
Uma definição mais concereta serioa afirmar que o cristianismo bíblico é a verdadeira religião. Fazer uma apologia, ao considerar os outros credos, ou crentes nominais de religiosos, em contrapartida de se considerar como cristão verdadeiro e não religioso, é uma contradição lógica. A palavra “religião” ocorre pelo menos três vezes nas escrituras, em atos 26: 5, Paulo associa com o judaísmo. O termo aparece novamente em Tiago capitulo 1, e ali não é usado de forma pejorativa, mas positiva, desde que seja associada com a pratica das verdades evangélicas. Tiago assim ensina:
Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã. (Tiago 1:26). Logo em seguida, ele menciona as características da verdadeira religião: “A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo (Tiago 1:27). Ora a verdadeira religião cristã. Consiste de fé , obras e identificação. O verdadeiro cristianismo é uma religião, porém uma religião pura e imaculada, se as bases as da fé na pratica e na teologia são bíblicas. Por isso eu sou cristão. Sou religioso, creio em Cristo, na sua encarnação, morte e ressurreição, creio na redenção, creio na sua segunda vinda, creio no criacionismo bíblico, creio na igreja, creio nas escrituras, tenho uma fé em Deus, a bíblia é minha regra de conduta, adoro e cultuo ao DEUS Revelado nas escrituras, sou uma pessoa devota, sou cristão praticante, e portanto sou religioso. A diferença é que eu pratico uma religião autentica, bíblica, uma religião cuja as bases são divinas, não são meras crendices pagãs ou humanas, mas um Cristianismo vivo e verdadeiro, portanto a minha religião é verdadeira e automaticamente sou um religioso genuíno. Não me envergonho disso, e jamais posso desconsiderar esse fato: de ser um religioso, porque a bíblia sustenta e apóia a minha posição.

CLAVIO JUVENAL JACINTO

Cristão ou relativista pragmático?

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Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna. (Mt 5:37)
Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. (Tiago 1:17)



DEFINIÇÃO DE TERMOS:

Pragmatismo: é a doutrina “cuja tese fundamental é que a verdade de uma doutrina consiste no fato de que ela seja útil e propicie alguma espécie de êxito ou satisfação”

Relativismo: “Atitude ou doutrina que afirma que as verdades (morais, religiosas, políticas, científicas, etc.) variam conforme a época, o lugar, o grupo social e os indivíduos.
(Extraído do dicionário Aurélio)

Fico a imaginar como pessoas que se dizem cristãs, podem abandonar os absolutos bíblicos, para se enveredarem nos conceitos relativistas de ver as coisas. Nesse mundo de complexidades, a imagem do evangelho vem se degenerando, justamente porque o relativismo vem se infiltrando no pensamento cristão, e o pragmatismo não foge a regra. A teoria de que o fim justifica os meios, é até certo ponto libertina, abominável. Vejamos, por exemplo, a argumentação de uma liderança, que não mais usa um absoluto bíblico, como a disciplina de membros, argumentando que pode correr o risco de que pode perder o membro para outra denominação, ou ainda a conduta do líder que faz “vista grossa’ para atos e comportamentos indecentes dos membros, sem aplicar disciplina, por que acha que mais vale um membro fraquinho dentro da igreja do que se desviando para o mundo, é uma aberração. Os fins justificam os meios? Se teatralizar e dramatizar os cultos atraem os pecadores e os crentes ficam mais a vontade, então isso deve ser considerado certo? A visão deturpada de muitos cristãos, é que se algo gera resultado, isso é de Deus. Mas que tipo de resultado? Uma congregação cheia de pessoas iludidas por um evangelho fácil, não é uma obra divina. A arte de impressionar as pessoas também vem sendo um meio muito sagaz de aplicar o relativismo e o pragmatismo. Uma vez que pessoas sem santificação falam línguas e profetizam, então esse negocio de santificação e consagração é acessório descartável dentro da igreja. O relativismo deteriora os conceitos da verdade. Significa que aquilo que era pecado, agora não é. Vejamos a questão do divorcio. Muitos defenderam a visão bíblica do casamento, como algo indissolúvel, mas agora aceitam o divorcio como uma alternativa. Muitos foram defensores da causa da separação do mundanismo, e que os crentes deveriam se comportar como santos e não como mundanos. Hoje mudaram de idéia, já defendem uma espécie de relativismo. A verdade pode mudar de acordo com a situação, a verdade é manipulável pela filosofia do homem, e pode ser adaptada aos conceitos e caprichos humanos. Isso tem levado nosso cristianismo contemporâneo a ser um gerador de escândalos sociais ao invés de ser uma benção para a sociedade. A verdade é que o relativismo e o pragmatismo enfraquecem o cristianismo, pavimenta o caminho de Laodicéia e abre o caminho para o ecumenismo. Olhe para o cristianismo protestante que aderiu ao pragmatismo e ao relativismo: são eles os porta vozes do ecumenismo e a força propulsora que injeta o mundanismo para dentro da igreja. Nas palavras do Pastor Presbiteriano Augustus Nicodemus: “onde o liberalismo teológico entra, o cristianismo bíblico acaba sendo substituído por uma outra religião muito próxima do humanismo secular” Apesar da deteriorização causada por esses dois conceitos, eles seguem sua linha de visão de muitos lideres evangelicos, e muitos aderem a elas. Conheço muita gente que era a favor de um cristianismo conservador e favorável ao movimento de santidade, e hoje mudaram de idéia. São pragmáticos e relativistas. A fidelidade ao senhor é trocada pela conveniência. O status eclesiástico, o favorecimento pessoal, o sistema de cabide de emprego parasitário eclesiástico, tudo isso tem afetado a idéia de muitos lideres. A convicção conservadora de muitos é facilmente trocada por uma visão relativista. O que vale nesse caso é a conveniência. Os frouxos dançam conforme a orquestra sinfônica da apostasia. É o nosso cristianismo raso, sem vida espiritual, que segue seu rumo até baixar ao nível completo do mundo, para logo em seguida ser julgado com mais rigor do que o próprio mundo.
A voz de muitos lideres modernos, que afirmavam ser pecado algo que agora já não é mais pecado, revela a conduta sombria de suas convicções. Sim e não, para uma mesma causa. Longe de se tornarem participantes da natureza divina, afrouxaram suas convicções, e mudaram, e toda a mudança para pior é decadência. E como Salomão, que de sábio cometeu loucuras, no final da sua vida, abrindo as portas para o ecumenismo, uma espécie de judaísmo eclético, onde guardar o sábado, assistir no templo e orar a Yavé, eram apenas liturgias que podiam ser encaixadas com praticas idólatras, que ele adotou por causa de sua associação com mulheres pagãs, muitos estão misturando a verdade com o erro, a espiritualidade com o emocionalismo, a substituição da mensagem do evangelho por mensagens evasivas de triunfalismo pessoal, e tantas coisas mais. E não poderia parar por aqui, sem mencionar o silencio também sombrio dos neutros. Uma vez que os que optam por ficar em cima do muro, não reagem mediante o mal que está diante dos olhos, acabam sendo cúmplices do pecado alheio, e acabam por adotarem uma espécie de alienação aliada ao erro. Os covardes religiosos, que emudecem diante da infâmia, são os sócios dos sacrílegos. Toda a neutralidade circunstancial em tempos de crise moral, é a sobremesa do Diabo. Os céus emudecem diante do omisso, e o inferno os considera como fortes aliados pela causa de satanás. A forte ênfase dos profetas antigos era a denuncia contra o pecado, não eram populares, e como Micaias, não tinha uma vida abastada, cheia de vantagens fruto do ministério que exercia, não mil vezes não! Ou quem sabe, Jeremias, jogado ao profundo poço, porque anunciava o que o povo não queria ouvir. Ele não vivia regaladamente tanto na posição religiosa, quanto na financeira, porque era profeta. Eles não eram relativistas, nem pragmáticos. A mensagem era anunciada, mesmo ao custo de resultados negativos, e assim foi realmente com Noé, chamado de pregoeiro da justiça. A verdade não era relativa, ela não mudava, a questão não era o resultado, mas obediência a Deus. A mentalidade dos profetas era tão avessa ao pragmatismo e ao relativismo, que Jonas em sua mensagem profética contra Ninive, não esperava a reação positiva dos ninivitas diante da proclamação do juízo contra a cidade. Ele aguardou o juízo sobre a cidade.
Muitos cristãos desenvolvem um conceito errado partindo da visão pragmática e relativista. Isso tem feito com que o evangelho seja vista sob uma ótica completamente fora do plano divino. Os fins não justificam os meios. A exploração de mão de obra humana, não pode ser justificada, porque se está construindo um templo protestante, um jovem não deve ser censurado, por praticar atos sensuais em seu namoro dentro ou nas proximidades do templo, porque isso pode ofende-lo e distancia-lo dos caminhos do Senhor. Sinceramente, tolerar o pecado, para não distanciar o pecador da igreja, não é se preocupar com a sua alma, mas tão somente com a presença numérica de pessoas freqüentando os cultos. No final das contas, é tão trágico morrer perdido fora, como dentro da igreja. um culto show, tipo muitos hinos triunfantes, com peças teatrais carregadas de elementos emocionais, não deve ser considerado como culto abençoado, só porque as pessoas choraram e pularam durante a encenação. Há muitas espécies de “batismos no Espírito Santo” que são assim, as pessoas recebem e choram, falam palavras e expressões verbais desconhecidas, e no outro dia, estão mortas espiritualmente. É um fogo que se apaga, uma lâmpada sem azeite suficiente, algo sem qualquer resultado positivo, mas o que valeu foi a experiência imediata. Algo que só resumiu em suor, gritos, pulos e canseira. Mas os fins justificam os meios. Quando Jesus falou sobre o receber o poder, tinha um objetivo comum, ser testemunha até os confins da terra. “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra. (At 1:8). Há um propósito no pentecostes, e um propósito em cada experiência pentecostal.
Com relação ao relativismo, ele tem sido o principal braço teológico da apostasia. A perda dos absolutos bíblicos levam as pessoas para um verdadeiro lamaçal de confusão. O relativismo funciona muito bem em qualquer sistema mundano. E de fato ele tem seus fortes representantes lá no mundo. Aliás, o relativismo joga a principio a igreja contra a parede, e só existe duas opções, aliar ao relativismo ou opor-se a ele. Neste ultimo caso, a igreja é denominada pejorativamente de fundamentalista, fanática, intolerante, atrasada, antiquada, inimiga da liberdade e do sistema, antidemocrática e inimiga da justiça. É pressionada, perseguida, caluniada, e corre o risco de novamente acabar indo para as masmorras de uma nova inquisição ou para a arena de um novo coliseu moderno. Não se enganem porque os que estão defendendo os valores judaicos cristãos, já estão sendo processados no mundo ocidental, em diversos paises. As leis tendem a ser completamente relativistas e de tendências completamente liberais, pressionando os que não aderem as transformações necessárias para a chegada do grande líder mundial: o anticristo.
Em um mundo onde a moral está se afundando cada vez mais, o cristão sofre o choque contra essa tendência decadente, ou se adapta a essa tendencia. Jesus profetizou que a iniqüidade iria se multiplicar “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. (Mt 24:12)”. Ele também fez um paralelo entre os tempos finais e os dias de Noé “E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. (Mt 24:37)”. Olhando para o contexto de Gênesis 6, vimos que a sociedade daquela época estava corrompida moralmente, e que havia a pratica de casamento ilícito, “casavam-se e davam-se em casamento” parece ser uma tendência social para o divorcio e a poligamia e o adultério desenfreado. Podemos imaginar que a sociedade antidiluviana era uma sociedade relativista e pragmática. Havia a tecnologia a serviço do mal, a corrupção do gênero humano em todas as áreas, a descrição de Moisés com relação ao comportamento social é assustadora: “E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. (Gn 6:5). Isso é praticamente assustador e muito parecido com o nosso tempo. Eis a época em que a igreja está vivendo! Dias difíceis, onde ela se encontra em uma encruzilhada entre a fidelidade e o martírio provavelmente, ou a associação com o mundo para participar dos direitos de cidadão de um mundo, que tem fortes raízes de ódio contra o Santíssimo. Um mundo que jaz no maligno, e tem um príncipe que por fim aparecerá, para os que aguardam a chegada de uma nova ordem mundial.
O pragmatismo e o relativismo tentam diluir a mensagem cristã, isso é inaceitável. Nesses tempos de confusão, a questão é colocar em pratica nosso discernimento para saber onde ele está sendo aceito, para evitar um contato com ele. Uma vez que seja detectado, não pode haver neutralidade, ou devemos sair fora do sistema, ou devemos se opor a ele as custas de nossa própria reputação. Deus deve ser exaltado, e não nós mesmos. Na visão pragmática e relativista, o fundamentalista (um conceito evangélico designando os que acreditam nos valores absolutos da moral judaico cristão, e que tem uma visão conservadora dos costumes e uma defesa da santidade como padrão de vida, e uma aceitação de todas as doutrinas centrais do cristianismo) é considerado, ultrapassado, fanático, inimigo da causa comum, bitolado, etc. os púlpitos o evitam, os lideres pragmáticos e relativistas desprezam os pregadores dessa linhagem. Ele é considerado o inimigo da nova ordem mundial que está surgindo na história da civilização. A crise já se estendeu por toda uma nação outrora considerada protestante: os Estados Unidos. Agora considerada uma nação pós-cristã, onde em muitos locais como escolas e universidades, é proibido carregar um lápis com dizeres evangélicos, não mais é permitido orar, e o evolucionismo é fato, e criacionismo fabula. O relativismo e o pragmatismo são os úteros onde serão gerados os mais assombrosos monstros que a humanidade vai conceber e conhecer. Assim como na antiguidade antidiluviana, a associação entre as filhas dos homens e os filhos de Deus, devido ao casamento ilícito, a imoralidade crescente, foram gerados os Nephilins, gigantes, uma raça terrível, deformada e violenta e decaída. Nossa civilização está armando o palco para os mais terríveis cenários que os olhos humanos jamais viram. O relativismo tem sido a maquina ideológica que faz com que milhões de fetos de crianças inocentes, sejam assassinadas e colocadas no lixo, através do aborto. Um verdadeiro campo de concentração legalizado. Aos olhos do mundo, não há problema nisso, eles estão amortecidos, mas o juízo de Deus enfim virá. O mais trágico nessa historia toda é que protestantes evangélicos, outrora conservadores, embarcaram nessa onda do pragmatismo e do relativismo, sem ver perigo nenhum nisso. Que esta matéria possa servir de reflexão, que haja reação, uma união por uma causa comum. Chamar o pecado de pecado, as custas dos riscos que isso possa implicar, e adotar o modelo divino do evangelho, não importa o quanto isso possa nos tornar antiquado aos olhos dos outros.



CLAVIO JUVENAL JACINTO

Partidarismo politico nas igrejas

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CRISTÃO PARTIDARISTA?

Deve um cristão ser político e participar ativamente da política? Essa é uma pergunta que certamente muitos cristãos desejam formular e obviamente receber uma resposta. Nesse artigo, desejo pelo menos dar uma resposta satisfatória para a questão, e deixar que no final, você mesmo decida, sobre o assunto.
O Dr A Edwin Wilson certa vez falando sobre o cristão e a política, escreveu: “Deixe-me repetir - este não é o tempo para a Igreja e os cristãos governarem em posições de Estado. Antes, a nossa relação com o mundo deve ser aquela de um cidadão de todo o mundo. Devemos viver e pensar de maneira a cumprir o comissionamento de Marcos. 16:15: "E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura". Nós não devemos criar antagonismos com todas as nações do mundo, pela proclamação de que pertencemos a uma nação e, dessa maneira, embaraçar o nosso testemunho por Cristo em outras nações. Devemos, antes, ser não-partidários, nas nações onde vivemos, do que fazermos membros de um partido, assim antagonizando todos os outros e impedindo nosso testemunho para todos aqueles que não pertencem ao partido ao qual estamos filiados” (Extraído do livro: The Writings of A. Edwin Wilson)
Vamos começar por aqui. A política, ela pode ser neutra, quando ninguém na igreja se envolve, e cumpre seu papel de cidadão. Voto secreto, e livre, com muita responsabilidade. O tratamento que muitos crentes vão ter com relação a liberdade ou perseguição está ligado aos candidatos que ele vai votar e eleger. Isso finda-se aqui, porque não é o assunto em pauta. Agora, quando o crente se envolve demasiadamente com a política, assumindo uma posição, fazendo propaganda, aderindo a um partido ou candidato, apoiando esses, um partidarismo é desenvolvido. E todo o partidarismo gera atrito, a igreja não foge a regra. E eu sei muito bem disso, porque em toda época de eleição isso acontece, lá fora no mundo, e também dentro da igreja...
Todo o partidarismo gera contenda, na igreja de Corinto havia o problema do partidarismo por causa das preferências pessoais. Uns eram de Paulo, outros de Cefas, e outros de Apolo. Cristo não era o centro. Esse princípio também funciona adequadamente na questão política. Eu sou do candidato A, o outro é do candidato B e o outro do candidato C. isso dentro da igreja gera contenda entre irmãos. A política exposta e livre dentro da igreja leva o cristão a desobedecer a palavra de Deus: “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas; (Fp 2:14). A quem você vai obedecer? Aos politiqueiros da igreja ou a palavra de Deus? o problema dos Corintos partidaristas, já mencionado dividia a igreja. e fazia com que Paulo os denunciasse como carnais e não espirituais: “Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens? (1Co 3:3). Veja bem, andando segundo os homens. Eu tenho experiência disso, o centro da política é os políticos. O mundo coloca esperança nos políticos. O mundo espera nos políticos. Mas o cristão genuíno espera em Cristo. O partidarista cristão, descentraliza Cristo, e as vezes o candidato cristão também faz isso. E ninguém vai contraria isso que falo agora: que uma campanha política é mais honrada pelo partidarista do que a grande comissão de Cristo. Em época de campanha você vê crentes em comícios, mas que não comparecem nas reuniões de oração, vê crentes distribuindo propaganda eleitoral, mas nunca os vê entregando folhetos e evangelizando, encontra os partidaristas de casa em casa pedindo voto, mas não os vê de casa em casa anunciando as boas novas de salvação, aliás para o partidarista é mais importante implantar um diretório de partido político do que uma associação missionária. Você mesmo sabe que isso é verdade, e deve ser bem realista sobre tudo isso que estou falando, é a mais pura verdade! Ora a bíblia é completamente contraria ao partidarismo dentro da igreja: “Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco. (2Co 13:11)
Há um mito, uma fabula que muitos crentes assumem sustentar, querem um presidente evangélico, governadores e deputados evangélicos, a instituição de um sacrossanto império evangélico. Mas olhe para a história dos políticos ditos evangélicos que se elegeram, olhe para eles, estude tudo sobre eles, e não tente tapar o sol com a peneira. Você vai ficar decepcionado...
Agora veja bem, estude as escrituras, você verá que Jesus não tinha nenhum interesse com respeito aos reinos desse mundo, ele mesmo disse: “ O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui. (João 18:36). Olhe irmão, se você quer pelejar pela instituição de um reino, que seja o reino dos céus, não algum reino deste mundo. Paulo também afirmou: “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3:20). Aqui a palavra grega traduzida por “cidade” é politeuma, e segundo o Strong, significa: administração de afazeres civis ou de uma comunidade , constituição de uma comunidade, forma de governo e as leis pelas quais é administrada , estado, comunidade , a comunidade dos cidadãos.” É por isso que em algumas traduções, o termo foi traduzido por pátria. Na visão de Paulo, nossa atenção e nossa dedicação e nosso envolvimento deve ser voltado para Cristo e para os céus. E não para os reinos desse mundo. Nossa responsabilidade aqui é orar pelos governos. E isso poucos cristãos fazem...

Cristo nunca se envolveu com política, não foi candidato e não apoiou candidatos, Paulo e os outros apóstolos seguiram a mesma corrente. A igreja primitiva tinha uma visão bíblica da política, foi só a partir do imperador Constantino(foi imperador em 306 a 337) que se “converteu” ao cristianismo, que houve uma união entre a política e a igreja, daí para frente as coisas decaíram, até chegar em Teodosio(foi imperador de 378 a 395) que oficializou o cristianismo como a religião do império. Daí para frente o declínio pode ser visto até chegar no sacrossanto império romano, este santo império romano, que uniu igreja com estado, foi iniciado por Carlos Magno e Leão III e durou cerca de 1000 anos até ser destruído por Napoleão Bonaparte em 1806. veja a história, os resultados desse “santo império romano”, foi nesse período de “santo império” que existiu, segundo Haley, a “meia noite da idade média”. Esse foi o resultado da política infiltrada na igreja desde Constantino.
A política desviou a igreja da sã doutrina, da grande comissão e da separação do mundo, uniu igreja e mundo, paganizou ela, e a deixou em um estado de densas trevas. Porque então agora as pessoas querem infiltrar a política dentro da igreja novamente? Voce pode argumentar a favor da política, mencionando alguns resultados positivos, e não discordo disso. Quando Constantino aderiu ao cristianismo e teodosio oficializou, a igreja deixou de ser perseguida, houve pela primeira vez na historia a tolerância religiosa, ou seja cada um era livre para seguir a religião que quisesse. Tudo isso não deixa de ser coisas boas, mas o resultado final foi trágico e culminou por fim numa religião tão corrupta e intolerante, que milhões de pessoas acabaram perdendo a vida, por causa da intolerância dessa religião paganizada. hoje muitos católicos querem argumentar que foram os políticos que queimaram as pessoas nas fogueiras da inquisição, e era verdade, não eram papas e nem padres, mas eram pessoas que eram católicas professas, e que tinham a “benção’ dos prelados católicos para cometerem tais crimes. Em todo o novo testamento, encontramos uma igreja não associada com a politicagem. Sofreram a perseguição, mas eram claramente separados. Havia só um estandarte, e esse era o de Cristo, estavam ocupados com a oração, pregação e partir o pão. Não havia presbíteros e pastores ocupando cargos públicos, mas eram separados para cuidar do rebanho e exercer o ministério, alguém pode me provar o contraio?
Hoje em dia a gente presencia escândalos e atos vergonhosos por causa da politicagem. Vandalismo e todas as espécies de baixaria, o fanatismo partidarista virulento tem infectado até “crentes’ e olhe para os resultados. Gente bicuda dentro da igreja porque o irmão fulano votou para a oposição. Eu pergunto para o amado leitor. Se cada crente fosse neutro, e cuidasse somente das coisas santas,e não se envolvesse com o partidarismo e usufruísse do voto de sábio (secreto), sem uma manifestação publica, como seria hoje o cristianismo de cada denominação? Quantos escândalos, brigas, divisões ,problemas etc seriam evitados. A preço de vergonha própria e alheia aprendi a não mais se envolver com a política, para não mais se associar com as mentiras, com as falcatruas e os escândalos que envolvem o sistema político moralmente falido.

Alem disso temos coisas mais importantes para se envolver. Oração, evangelismo, visita aos hospitais, visitas aos irmãos, intercessão e apoio missionário, cultos, família, propagação do evangelho, leitura e estudo da bíblia etc etc. a vida da igreja primitiva era uma vida voltada para a devoção e as boas obras. Os cristãos não estavam interessados em cargos públicos, não faziam oposição política aos imperadores. Eram neutros, estavam atentos ao reino de Deus, não aos reinos desse mundo.


Para defenderem a política, muitos apontam para Daniel, José no Egito e Davi. Bem essa foi à maneira de Deus trabalhar na vida e no destino de Israel no antigo pacto. Não tem nada a ver com a atual dispensação. Nosso modelo atual é Cristo. Israel era um reino, foi o povo que pediu um rei, e Saul foi dado como Rei. Deus começou com Israel, mas agora está com a igreja. Então seu principio de administração espiritual é completamente diferente. Daniel e os que citei acima estavam dentro do modelo de propósito do Senhor. A questão principal na vida de Daniel, por exemplo, era a soberania de Deus, não um partidarismo patriótico. José por sua vez estava dentro do propósito de providencia, para a unidade de um povo, não para a fragmentação causada por uma corrente política, como acontece hoje. Davi era o rei de um reino, Israel, mas hoje Cristo é o nosso Rei, porque estamos inseridos no Reino dos céus. Os imperadores romanos e os politiqueiros de plantão da época de Jesus percebiam isso, e se preocupavam até com Jesus. Muitos viam o cristianismo como uma oposição ao império ou ao estado, justamente por não entenderem os fatores espirituais que implicavam nos valores das verdades do cristianismo. Para o cristão nessa dispensação é ordenado: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mt 6:33) a igreja foi chamada na grande comissão para fazer discípulos e não políticos: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; (Mt 28:19) com exceção do reino de Deus, todos os outros reinos não pertencem no atual estagio da história, ao senhor. São simplesmente reinos desse mundo caído, com todas as suas ideologias e filosofias, de esquerda e de direita, comunistas liberais neoliberais, capitalistas etc. cada reino segue a sua filosofia política, todas fadadas ao fracasso até que chegue o grande dia: “E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre. (Ap 11:15)

Em suma: prezamos unidade não pelo partidarismo:

Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim. (Jo 17:23)

Prezamos pelo reino de Deus não pelo mundo:

E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. (1Jo 2:17)

Prezamos pelo Rei eterno que não mente, não falha e é totalmente santo.

E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores. (Ap 19:16)

Prezamos pelo trabalho em ataviar a noiva de Cristo

Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. (Ef 5:27)

Prezamos pelo fato de sermos exemplos em santidade perante os olhos de nossos inimigos:

Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós. (Tt 2:8)


CLAVIO JUVENAL JACINTO

Frouxidão espiritual

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E irei sobre ele, pois está cansado e frouxo de mãos; e o espantarei, e fugirá todo o povo que está com ele; e então ferirei somente o rei. (2Sm 17:2). Essas foram as palavras de absalão, projetando um ataque ao seu pai, o rei Davi. A visão de absalão era que talvez o rei já estivesse cansado, afrouxado, o que tornaria a sua conspiração contra seu pai, um empreendimento fácil. Mais tarde o rei Salomão teria escrito: “Se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena.” (Proverbios 24:10) eu gostaria de falar um pouco sobre frouxidão espiritual. Afrouxamento é o caminho para a fraqueza. Satanás trabalha mais na área do afrouxamento do que se imagina. Na verdade a ruína de muitos está exatamente na frouxidão. Absalão estava enganado com respeito a Davi, seu orgulho e a sede pelo poder o tinha cegado para as circunstancias. Deus trabalha na fraqueza, mas não trabalha na frouxidão. Absalão sabia da história de Davi, que ele havia enfrentado um gigante, e tinha derrubado o gigante, usando simples armas rudimentares. Davi não era um frouxo. A bíblia narra que enquanto seus irmãos se escondiam quando o gigante Golias berrava e blasfemava. Todos fugiam, não enfrentavam o problema pela frente. Eram frouxos. Foram treinados para a guerra? Estavam num campo de batalha para defender a causa da sua pátria? E acima de tudo eram representantes de uma religião monoteísta, que defendia a existência de um Deus vivo? Como podia proceder assim? Eram frouxos. Que vergonha! A atitude de um frouxo enoja o coração de Deus. e isso se tornou um circulo vicioso. Voce sabe, tem muita gente que não se conforma com a situação mas é covarde, é frouxo. Ele entra num circulo vicioso, todos os dias vinha Golias ameaçando, desafiando, mas todos os dias os soldados corriam e se escondiam. O frouxo tem medo do martírio, tem medo da solidão, tem medo de enfrentar, por causa da possibilidade da derrota. Eu não tenho medo de afirmar que se voce quer ser representante do Reino dos céus mas ao mesmo tempo voce pretende ser um frouxo, voce vai ser uma vergonha para os céus e uma piada para o inferno. Golias possivelmente ria muito, quando os soldados corriam afugentados quando ele os desafiava. O frouxo deixa o inimigo folgado. Eram uma tropa de frouxos, inconformados com Golias, mas conformados com a situação. Sabe, tem muita gente assim dentro das denominações. Eu conheço frouxos de todos os tipos. Conheço o frouxo que não se conforma com a apostasia, mas tem medo de sair para se associar com uma denominação mais ortodoxa. É frouxo1 conheço gente que não é favor do mundanismo na igreja, mas não usa o púlpito para denunciar toda o mundanismo do qual não concorda. Denunciar profeticamente o pecado não dá status para ninguém. Se o profeta tem sucesso e popularidade, ele não é verdadeiro profeta. Todos os que se opõem ao erro, a apostasia, ao mundanismo, ao pecado, terá como conseqüência, a solidão, o isolamento, a critica e o calabouço. Mas um profeta frouxo sempre será um falso profeta. A verdade do evangelho nunca foi e nunca será para os frouxos. Os que tem medo da cruz, se tornam inimigos dela.
Sabe há na bíblia muitos exemplos de homens frouxos, eles sempre caminham para a repugnância. Eli era um deles. Fazia vista grossa aos seus dois filhos, que eram rebeldes dentro da casa do Senhor, comiam a melhor parte do sacrifício. A churrascada da dupla ia ter fim. Deus não se deixa escarnecer. Mas o pior de tudo seria o conformismo frouxo de Eli. Ele teria muitos motivos para repreender seus filhos e discipliná-los duramente. Mas não fez. O argumento dele talvez seria mais ou menos assim “olha mais vale ter meus dois filhos errados dentro do templo, do que perde-los completamente para o mundão lá fora. Eles estão fraquinhos, mas estão servindo ao Senhor, isso é o que interessa” outros poderiam argumentar “Deus que é Senhor não faz nada, porque nós devemos fazer?” meu amado irmão, nunca deixa que Deus discipline. O homem tem que disciplinar, porque a disciplina do homem é bem mais suportável do que a disciplina de Deus. Paulo denunciava os Corintos que tinham tomado a santa ceia indecentemente, era a mão de Deus disciplinado “Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem.” (1Co 11:30)Não diz pois a palavra: “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.’ (Hb 10:31)?. É pelo fato de não existir disciplina em muitas igrejas, que existem milhares de desviados mortos lá no mundo.

A muita gente em cima do muro, é frouxa. Não tomam decisões firmes porque temem o homem. Não são como os apóstolos “Porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” (At 5:29). Nada pode ser tão repugnante do que aquele que não se conformando com uma situação, se embaraça na própria frouxidão. Não ousa tomar uma decisão firme. São como os milhões se encontram no vale da decisão “Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do Senhor está perto, no vale da decisão.” (Jl 3:14). A neutralidade é uma maldição em questões éticas e morais, ela imputa cumplicidade aos que silenciam diante da maldade. Assusta-me quando vejo tanta gente maldosa que tem a coragem de cometer os mais vis crimes que a humanidade pode conceber, enquanto existem cristãos que não tem coragem de na mesma medida de ousadia, fazer o bem, ou numa mesma intensidade tomar uma decisão firme em prol da verdade. O silencio dos neutros perturba tanto quanto os discursos dos heresiarcas. Os frouxos temem, temem a própria reputação, não a Deus. os frouxos são covardes, eles não dançam conforme a musica, mas resmungam dentro do salão. Decisões firmes revolucionam o destino de muitos. Mas a decisão do frouxo de optar pela neutralidade, ou de conduzir a situação de uma forma maleável, ajuda aos que ele próprio se opõe.

Absalão propõe algo para nós, o inimigo está a espreita esperando a oportunidade. Quando ele acha que você está frouxo, ele ataca. Não é quando você está firme, resoluto, convicto, que ele geralmente vem. Ele trabalha na duvida. Quando você fica na indecisão, na duvida, sem saber o que fazer, ai ele aparece, para atacar. A frouxidão de Ananias e safira lhe custaram a vida. Eles eram fracos, dominados pela ganância, e deu no que deu!
Uma convicção forte produz heróis, mas a covardia produz vitimas. Conheço muita gente que é vitima, é um pobrezinho dengoso. Merece exatamente isso, porque o pobrezinho, não é ousado, e conformado com as circunstancias. É medroso. Eu imagino como seria a nossa sociedade se existissem muitos Elias fora da caverna. É irônico, mas muitos só entram na caverna, nunca foram ousados para enfrentar os apostatas na sua totalidade. Eles estão lá, lamentando a luta, ei frouxo, sai da caverna, seja um Estevão enfrente as pedradas, seja um Paulo, onde nem mesmos as masmorras e os grilhões de ferro foram capazes de extinguir a sua coragem. Se você acha que algo está errado, vai a luta, enfrente o leão, como Daniel enfrentou, seja ousado e usado por Deus, não seja frouxo. Faça como fez os três amigos de Daniel, enfrente o martírio, mas não enfrente a vergonha, “ Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodonosor: Não necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. . E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.”(Daniel 3:16 a 18). Que coragem! Que coisa tremenda! Oh, crente, levanta a tua cabeça. Se algo te impede de servir a Deus com pureza e santidade, seja ousado, derrube as barreiras, mate o leão, derrube o Golias, enfrente a fornalha, chega desse chove, mas não molha, dessa frouxidão. Seja forte. Não vamos ser como os espias hebreus, que foram espiar a terra, e viram os gigantes e voltaram contando que eles eram como gafanhotos perante o inimigo que teriam que enfrentar. Eram frouxos, medrosos. O cristianismo ortodoxo é para cristãos de convicções fortes, que sejam ousados e determinados. Nesses tempos difíceis e confusos que estamos vivendo, muitas das vezes precisamos tomar decisões sabias que aos olhos do mundo parecem loucuras. Vejam o que pensaria um ímpio, se você resolvesse falar que decidiu não mais assistir televisão para se dedicar a ler mais a bíblia e a orar mais? Isso hoje já é escândalo até mesmo para alguns crentes. A santidade sempre foi algo radical. Leia livros que falam sobre isso, cito como exemplo, o livro J.C. Ryle, “Santidade, Sem a Qual ninguém verá o Senhor” (Editora Fiel) este livro é radical sem deixar de ser espiritualmente real. Sem querer menosprezar nem uma virgula da bíblia, porque é o livro dos livros, a obra que citei acima muda o curso espiritual da vida das pessoas.
Eu termino minha mensagem aqui, ela é uma mensagem que o Senhor colocou no meu coração. Uma prédica, que você pode guardar, arquivar e relembrar. Mas não posso deixar de lembra-lo, que você jamais deve ser frouxo. A frouxidão não deve ser um defeito daqueles que desejam ser espiritualmente vencedores

Amém

CLAVIO JUVENAL JACINTO

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