terça-feira, 20 de abril de 2010

INOVAÇÕES E MODISMOS DENTRO DAS IGREJAS EVANGÉLICAS

Inovações e modismos dentro das igrejas evangélicas.


Ao invés de muitos lideres assumirem um compromisso com Deus, estão inventando ritos modismos para enfeitar o cristianismo. Muitos se apegam a algumas passagens do antigo testamento, para inovar e desenvolver certos rituais para “aprimorar” a maquina de fazer membros e chamar a atenção do povo. Precisamos de uma nova reforma, e isso no meio pentecostal. Eu imagino Pedro e João chegando diante do coxo na porta formosa, e anunciando ao coxo, para participar de um culto de libertação ou fazer um voto de sete quinta feiras para receber o seu milagre. Pedro preso e a igreja fazendo uma corrente de oração forte pela liberdade do apostolo da prisão. Quem sabe o próprio Cristo enviando seus discípulos para instituir um culto da vitória para após sete semanas, concederem libertação aos cativos e aos enfermos. A fé está a um bilhão de distancia da superstição, mas a superstição a apenas alguns centímetros da feitiçaria, e por isso mesmo inventar sistemas litúrgicos sem o apoio das escrituras pode ser perigoso, pode ser uma desobediência, e precisamos tomar cuidado, muito cuidado. Acho que muitos não se acomodam a bíblia e se incomodam com a simplicidade da igreja primitiva. Tão notável era a simplicidade litúrgica, que se reuniam em casas, num estilo de vida simples e comum. Devemos ficar atentos aos processos de inovações que as vezes entram sorrateiramente dentro das igrejas, e que desviam a fé em Deus para a fé nos ritos. Faça esse voto, acompanhe sete cultos, faça jejum por sete dias. Deus não está limitado ao tempo para fazer um milagre. Uma observação atenta aos evangelhos, e iremos descobrir que a autoridade sobre demônios e doenças foi concedida, para um exercício imediato, e não alienado a implicados rituais de sete sextas, sete cultos, sete jejuns, etc. “mas isso dá certo” você argumenta. Tudo bem. Eu lhe pergunto: quem é a autoridade final a bíblia ou os resultados litúrgicos? Os fins justificam os meios? Talvez lá no mundo, para o cristão, a bíblia justifica os fins, e se a bíblia não justifica, devemos nos preocupar. É o resultado nos milagres que acontecem nos centros de peregrinações idolatras que fortalecem as convicções erradas de um idolatra. O milagre não depende da verdade para acontecer, ele pode ocorrer por forças sobrenaturais alheias ao evangelho. E ter discernimento para entender isso é essencial nos dias difíceis que estamos vivendo. “E eu, irmãos, apliquei estas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro.” (1Co 4:6). É engraçado como muitas pessoas são removidas facilmente da simplicidade das escrituras para rituais complicados e complexos. Lêem a bíblia sem se dar conta que estão praticando o que ela não ensina e nem apóia. Acontece que são os pequenos desvios tolerados que pavimentam o caminho de uma grande apostasia. Estejamos atentos a fidelidade em servir a Deus com o compromisso de obedecer tão somente as escrituras e nada mais.
Acontece que as palavras de Jesus se aplicaram para um povo que cria num Deus verdadeiro usando então uma liturgia adulterada e inventada, e isso não pode acontecer conosco. “Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens. (Mt 15:9). Que Deus possa ter misericórdia de nós, e a luz do evangelho resplandeça sobre a nossa vida.


CLAVIO JUVENAL JACINTO

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