segunda-feira, 24 de maio de 2010

A BIBLIA E SUA VERACIDADE




A bíblia sempre teve os seus inimigos, e isso não é coisa nova. O imperador Diocleciano, já nos primórdios tentou destruir todos os manuscritos sagrados do cristianismo, se não fosse por essa ferrenha perseguição as sagradas escrituras, os documentos preservados, seriam tão numerosos, que nenhum pesquisador em qualquer época ousaria em sã consciência, opor-se as santas escrituras como documento exato e historicamente verídico. Ainda que não tenhamos todos aqueles manuscritos destruídos e perdidos, a bíblia é de longe, o livro mais evidente em provas documentais que existe no mundo. Cabe a todos os inimigos da bíblia passar ao crivo na mesma medida que fazem com a bíblia, a qualquer livro antigo, e o que esses intelectuais produzirão será um abismo de incertezas. A nova Enciclopédia Britânica classifica a bíblia como o livro mais influente da historia humana.(Vol 2 pag 194) cabe ressaltar que não é a “Origem Das Espécies” de Darwin, ou qualquer outro livro filosófico ou cientifico, mas a bíblia dos cristãos. O grande erudito bíblico, F. F. Bruce tem afirmado: “A bíblia tem desempenhado, e continua a desempenhar uma função extraordinária na historia da civilização. Muitas línguas foram postas pela primeira vez na forma escrita para que a bíblia, no todo ou em parte, pudesse ser traduzida para essa língua. E isso é senão uma pequena amostra da missão civilizadora da bíblia” (A Origem da Bíblia F. F. Bruce, CPAD, pág 23) para se ter uma idéia da realidade das palavras de F. F. Bruce, leia a biografia do missionário William Carey, por exemplo.

Não há duvidas que a bíblia também é o livro que por evidencias, está fundamentado em fatos históricos. O Dr Frederick Kenyon, paleógrafo e critico textual do Novo Testamento afirmou: “O cristão pode pegar a bíblia inteira em suas mãos e afirmar, sem temer ou hesitar, que esta segurando a verdadeira palavra de Deus. Transmitida ao longo dos séculos, de geração em geração, sem nenhuma perda essencial”

Pelo fato de ter evidencias suficientes para firmar a bíblia na posição de um livro verdadeiro, não devemos ousar temer defender esse livro sagrado. Pessoas de peso de conhecimento como o Dr William Ransey, mudou de opinião de contra a favor das escrituras depois de verificar com seriedade as provas arqueológicas a favor das escrituras sagradas. O Dr E. H. Brancroft comenta: “as descobertas arqueológicas provam que os povos, os lugares e os eventos mencionados nas escrituras são encontrados justamente onde as escrituras os localizam, no local exato e sob as circunstâncias geográficas exatas descritas na bíblia” (Teologia Elementar EBR pág 7). O Dr Charles Marston também comenta: “Basta fazer escavações na palestina e na Síria, na Mesopotâmia e no Egito para encontrar vastas ruínas de alguma antiga civilização a dar testemunho da veracidade dos acontecimentos narrados pelo Antigo Testamento. (Charles Marston, A Bíblia Disse a Verdade) outro pesquisador e arqueólogo, o DR Lous Frederic afirma: “embora estudiosos usem a arqueologia para dar veracidade a bíblia, a verdade é que a bíblia é o primeiro livro de arqueologia do mundo. Suas paginas narram a história dos primórdios da civilização” (A Arqueologia e os Enigmas da Bíblia, Dr Louis Frederic, Otto Pierre Editores) o cientista e apologista cristão Dr Henry Morris declara: “É muito importante lembrar que, a vista de grande quantidade de evidencias corroborativas referentes a historia bíblica desses períodos, não existe hoje nem uma descoberta inquestionável da arqueologia que prove que a bíblia esteja errada em algum ponto.” Veja bem, um dos livros mais atacados da bíblia é o livro de Gênesis, no entanto, Charles Marston, já citado nesse estudo nos esclarece: Todavia na penumbra dos atuais estudos históricos, as tabuinhas de argila com caracteres cuneiformes vem atestar a veracidade dos primeiros livros da bíblia” Marston vai mais longe. Ele atesta que o monoteísmo era uma crença primitiva, dos primórdios da humanidade, e que o cristianismo, ainda que tenha suas raízes no judaísmo, tem elementos religiosos que antecedem, ou sejam são bem mais antigos que a época de Moisés” (Charles Marston, idem pagina 45) agora devemos levar em conta, os princípios negativos, o primeiro já citado no inicio deste estudo,é a destruição de manuscritos por perseguição religiosa. Se o imperador romano Diocleciano não tivesse destruído tantos manuscritos, as evidencias seriam ainda mais amplas. Devemos levar em conta ainda outro principio negativo, somente 2% dos sítios arqueológicos existentes em terras bíblicas foram explorados, e dentro desses 2%, muito material se perdeu, porque no começo das escavações, muitos exploradores não davam importância aos cacos de cerâmicas com inscrições, e foram completamente destruídos, deixando vasar para o desconhecido muitas informações de grande importância para o estudo da antiguidade.

Cremos na bíblia como livro divino, inspirado e preservado, um livro especial e distinto dentre os demais, uma mensagem de esperança está contido nele, a bíblia é um livro de graça, antes de ser um livro de juízo, é um livro de perdão antes de ser um livro de condenação. Os inimigos da bíblia, tem o direito de rejeitar esse livro, de criticá-lo e de combatê-lo, podem fazê-lo sempre no limite do direito que exercem no atual estagio de existência, sempre levando em conta um fator determinado pelo próprio Deus, serão enfim eternos derrotados, porque está profetizado: “Para sempre, ó Senhor, a tua palavra permanece no céu.” (Sl 119:89)

CLAVIO J. JACINTO

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