segunda-feira, 14 de junho de 2010



Fico a imaginar como os apostolos da prosperidade se desviam de certos textos do novo restamento, para darem conta da apologia pró-prosperidade. As escrituras do NT, e mais precisamente os ensinos de Cristo, são positivos na questão de repartir entre os pobres, e não tirar dos pobres. Parece que a igreja primitiva seguiu esse caminho. Ao jovem rico, Cristo estabeleceu uma norma de conduta: “"Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me." (Mateus 19 : 21). Se essa condição fosse imposta para os profetas da prosperidade, que andam de jatinho, comem caviar, vivem em mansões luxuosas e estão construindo impérios a custa do mercantilismo do evangelho, quanto deles estariam dispostos a agir contrario ao jovem rico de Mateus 19?

A apostasia do evangelho da prosperidade está bem aos nossos olhos: evangelho que gera lucros, um mercantilismo de dar inveja a babilônia de apocalipse 18, a vergonha dos escândalos no Brasil e no mundo, o evangelho artificial, de manipulação das massas, a mensagem carregada de psicologia barata, para sugar dividendos dos incautos, é demasiadamente vergonhoso. As custas dessa teologia ingrata, que substitui a doutrina da cruz pelas barganhas litúrgicas da suoerstição da fé moldada dentro de princpios aparentemenetes evangélicos é estarrecedor, repulsivo a qualquer pessoa que leia as paginas e os ensinos do Novo Testamento. O pior ainda esta por vir: a eternidade. Milhões de pessoas estão sendo enganadas, milhões de pessoas estão sendo ensinadas a olhar para o cristianismo como um gerador de bênçãos materiais espontâneos, “venha para a minha igreja e fique rico” anunciam uns, “Venha para a minha igreja e receba a cura para todos os seus males” indagam outros. No final das contas, o que se vê são pessoas sendo manipuladas, para darem trizimos, doarem somas espantosas, dar tudo para a “obra de deus”. O Deus da bíblia não quer a extorsão, o Deus da bíblia não quer a manipulação, que divindade os profetas da prospridade afinal de contas estão pregando? Acaso não diz Paulo em I timoteo 6:10 que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males? Ao contraio desse versículo e precioso ensino, os apóstolos do cristianismo avarento ensinam as pessoas a olharem para um cristianismo consumista, fazem do sangue de Cristo, um negocio lucrativo, a cruz tornou-se um negocio, fizeram do protestantismo, uma religião apostata, praticando o que os primitivos protestantes condenavam com veemência: todo o mercantilismo anárquico praticado no romanismo medieval.

O cristianismo verdadeiro faz olhar para cruz como um lugar de juízo e de justiça, chama os pobres ao arrependimento, e abraça os pobres, para ajuda-los, dar assistência, sem visar o lucro. Eu preciso, eu quero ver um cristianismo que ame aos pobres, e possa vê-los no templo cantando chorando, e arreenpedidos e convertidos, sejam considerados como cidadãos celestiais, mesmo que durante toda a vida, não tiverem um tostão para dar na hora da coleta. Eu sonho com lideres evangélicos que partilhem com igualdade de respeito a todas as almas, dizimistas e não dizimistas, com o ou sem ofertas voluntárias. Aqui está o cristianismo de Cristo, não o cristianismo de Judas Iscariotes, que era mercantilista, tinha em mente uma religião lucrativa, e tudo gerava no tilintar das moedas. Hoje muitos não vendem a Cristo, mas praticam a mesma iniqüidade: vendem a religião de Cristo, na maior cara de pau, aparecem na mídia, ostentando impérios, as custas de um evangelho corrompido, que não ama os pobres, ama sim, o salário mínimo dos pobres, e como se não bastasse, a teologia funciona muito bem para os fundadores de ministérios, nunca para os adeptos, que por falta de leitura da bíblia, não ficam imunes aos lobos devoradores, que devoram até as mentes das ovelhas. Se você é evangélico, e vive dentro de uma dessas denominações, te aconselho a fugir, e se abrigar em denominações sérias, que te aceitem, como membro, mesmo diante de condições tais como, a possibilidade de não dar um centavo de oferta. Porque o sistema bíblico é os mais abastados ajudarem os mais pobres, e numa comunidade onde a irmandade tenha interesse mutuo, talvez em nossos dias de crise moral e avanço da apostasia, seja difícil de encontra uma igreja que preze por princípios extremamente bíblicos, mas com certeza há por esse Brasil afora, muitas igrejas, que ainda tratam as pessoas, como elas precisam ser tratadas, como condição de filhos regenerados de Deus.


CLAVIO JUVENAL JACINTO

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