sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Prosperidade ou contentamento?



Agostinho bispo de Hipona certa vez declarou: “ sei Senhor que toda a riqueza que não vem de ti, é pobreza para mim”. Nossa cristandade ocidental se deleita, no entanto com as glorias do consumismo e do conforto produzido por uma vida regalada. O centro de muitos cristãos não é cristo mas a prosperidade. A pergunta é, o que o crente deve buscar as riquezas ou o contentamento? Essa é uma boa pergunta, e exige uma resposta bíblica. Não é pecado um cristão prosperar, na verdade a prosperidade tem sido vista sob uma ótica do velho testamento, e completamente fora do foco do novo testamento, e isso tem produzido sérios desvios na teologia evangélica. As riquezas desse mundo não podem ser o alvo do crente, portanto a diligencia da nossa vida não pode estar focalizada nela. O dinheiro é algo que pode ser bom quando não escraviza. Quando não fermenta na vida do crente, mas quando ele perde o seu significado bíblico no contexto da vida espiritual ele se torna tão perigoso quanto a ganância de um assaltante homicida. E Paulo enfatiza muito essa questão em I Timoteo 6. ele inclusive classifica as riquezas como uma incerteza dessa vida(v 17). Algo similar as nevoas, que temos no nosso jardim e que no entanto não temos o poder de retenção. Ele ainda explica: “ Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele.”(v 7) em seguida ele prossegue: “ Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.”(v 8). Ele ainda adverte: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.’(v 9)

CJJ

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