sábado, 16 de outubro de 2010

Genesis 6 e a decadência do casamento




Em Gênesis 6 é registrada a corrupção do gênero humano. A questão envolve casamento, ou uniões ilícitas. Até aqui tudo transparece em questões comuns. Quem eram esses filhos de Deus? Anjos como defendem alguns? A linhagem piedosa de Sete? De fato não sabemos, porque as duas interpretações têm uma base bíblica embora, a interpretação contextualizada apóia mais a teoria dos anjos. Questão polemica, sem duvida nenhuma, já que a teoria de que os filhos de Deus tenham sido anjos caídos, podem se chocar completamente com outras descrições a respeito de seres espirituais, como anjos ou demônios, em textos do NT por exemplo. De qualquer forma a interpretação de que os filhos de Deus eram os piedosos da linhagem de sete, não resolve os mistérios que envolvem todo o contexto do relato do dilúvio e a sua causa. O primeiro problema é porque essa união ilícita produziu gigantes?(No Hebraico nephilins). Houve uma mutação genética nos filhos frutos dessa união infame? São questões que precisam de respostas concretas. Mas a minha direção não é basicamente expor quem eram os filhos de Deus, mas sim as uniões ilícitas que foram formadas a partir do ato conjugal entre as filhas dos homens e os filhos de Deus. O casamento até então era algo normal, pois foi uma instituição divina, que teve como principio o jardim do Éden, foi lá que foi formado o primeiro casal. Porque aqui em Gênesis 6, essas uniões foram consideradas abomináveis ao ponto de causarem a degeneração da raça humana? São mistérios, temas difíceis de resolver. Mas pelo fato de que esses casamentos era ilícitos, pelo menos dentro do que cristo falou a respeito dos últimos dias, que seriam como os dias de Noé, casavam-se e davam-se em casamento, então o casamento tem o seu nível de santidade, seriedade e valor diante dos olhos de DEUS, e é nesse ponto que quero chegar. Porque hoje em dia estamos vendo o quanto o casamento esta se tornando algo trivial e como o divorcio está assolando e destruindo essa instituição sagrada. Quando Jesus fala que seria como nos dias de Noé, significa antes de tudo, que o casamento deixou de ser uma instituição santa, pura, elevada, para ser algo comum. Seus princípios bíblicos e sacros são ignorados e hoje vimos como pessoas são levadas a cometerem erros, torpezas, defendendo o divorcio e ou se divorciando. Isso não soa um alerta para os perigos desses últimos dias? O divorcio faz de um cônjuge um objeto descartável, ao invés de uma unidade. O casamento passa a ser um escravo da razão humana, ao invés de uma instituição divina, e o que vimos é um mundo cada vez mais dilacerado e caótico por causa da destruição causado pelo divorcio, pela prostituição, pelo adultério e por praticas infames. São os sinais dos dias do fim, o casamento sendo ridicularizado, a palavra de DEUS sendo manipulada para produzir uma apologia pró-divorcio. Dias difíceis esses que estamos vivendo!

O ensino claro das escrituras é que DEUS odeia o divorcio(Malaquias 2:6) e que um cônjuge não está livre para casar com outro enquanto o outro ainda está vivendo(Romanos 7:2 e 3 I Corintios 7:39) a instituição do casamento, tal como fez o SENHOR, não era admitido o divorcio(Mateus 19:3 a 5) e somente pela lei de Moisés foi permitido se divorciar(Deuteronômio 24:1 a 4) mas no entanto meus amigos a lei de Moisés vigorou até João Batista(Lucas 16:16), porquanto estamos na nova aliança e o texto sobre o divorcio, dilema polemico levantado pelos judeus, teve uma resposta de Cristo para os judeus.(Mateus 19 e passagens paralelas) inaugurada a nova aliança a lei de Moisés já não tem mais vigor sobre esse assunto. Portanto o que vimos na palavra de DEUS é que o crente só pode casar de novo, quando o outro morre(I Corintios 7:13 a 16) tentar defender o divorcio partindo da passagem de Mateus 19 e outros textos em que Cristo responde a essa questão aos judeus é tirar o texto do seu contexto. Nas escrituras, o exemplo é o próprio SENHOR, e como vimos, o SENHOR se reconcilia com Israel após o adultério(Jeremias 3:1) e temos o caso clássico do profeta Oséias, que também se reconciliou com a sua esposa. Esses são exemplos dignos, mas os judeus duros de corações que cristo descreve, em Mateus 19:8 e Marcos 10:6 a 9, nunca devem ser o exemplo dos cristãos sinceros. Eis a realidade transparente, mas o que vimos hoje? Famílias dilaceradas, casamentos desfeitos aos montões e o casamento perdendo o seu teor sacro. São os sinais descritos por cristo, “como foi nos dias de Noé, casavam-se e davam-se em casamento” que lastima, hoje lideres cristãos que dizem acreditar nas escrituras ignoram os conselhos claros das escrituras, e assumem o modelo dos judeus duros de coração, que não aceitavam a reconciliação, mas partiam para um segundo casamento, e para um terceiro, e um quarto e assim por diante, já que as palavras de Jesus são muito claras: Um abismo chama outro abismo. Nesse presente século mal, vivamos sobriamente, para não sermos levados por conceitos e doutrinas errôneas.

CLAVIO JUVENAL JACINTO

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