quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

LUTANDO CONTRA NÓS, A FAVOR DE CRISTO EM NÓS



G.K. Chesterton dizia: “Tolerância é a virtude de um homem sem convicções”. As palavras desse sábio cristão ecoam dentro de mim, e creio que deveria ecoar em cada cristão.Tenho visto essas palavras com uma visão pessoal, tento fazer com ela tenha eco dentro de mim, para minha consciência ouvir. Não posso aceitar uma visão ortodoxa da maldição do pecado, e viver tolerando o pecado. Não posso aceitar, por exemplo, a pornografia e o aborto, a sensualidade acelerada e descontrolada em nosso tempo, não pode desenvolver um perfil pessoal, para deliberar o pecado dentro de mim mesmo. Não posso viver um cristianismo sem adotar os valores morais judaico-cristão, é impossível fazer isso. Se o fizer estarei sendo um falso cristão. Jesus deu forte ênfase a ética pessoal, e não devemos tolerar vícios dentro de nós mesmos, temos que lutar, esmurrar o nosso corpo, não permitir que as raposinhas dos vícios, dos defeitos estraguem a vinha espiritual no nosso coração. Se não temos convicções fortes, então somos cristãos fracos, cristãos fracos são presas fáceis do inimigo, são vitimas fáceis da apostasia. A queda da nossa espiritualidade e do nosso testemunho será a marca do nosso apostolado frouxo. Irmãos, não devemos tolerar o pecado dentro de nós, não devemos aceita-lo, aliás não podemos agir contra nossas próprias convicções. Nunca podemos fazer isso. Não existe neutralidade ética, o silencio do bom é uma maldade, a indiferença do justo é uma injustiça, ou somos de verdade ou não somos. Não podemos sustentar uma mascara para esconder nossas intenções e nossa covardia. Temos que ser aquilo que devemos ser, com convicções fortes. Quem não tem convicções não tem fundamento, não tem estruturas. A fortaleza espiritual de um homem santo é medida pelas suas convicções espirituais. Aceitar o que fizemos de ruim, e acreditar uma doutrina de que fizemos o mal porque somos mal, é insulto contra o Espírito Santo. Somos malvados na medida que somos levados pela correnteza do pecado, mas Jesus afirmou ser o caminho, então andando por esse caminho, não estamos seguindo o livre curso desse mundo mal. Uma coisa é você tolerar o pecado, outra é lutar com Constancia para renega-lo da sua vida, com todas as forças. É necessário abrir nossas narinas espirituais, para sentir o fedor do pecado, assim evitaremos, não chegaremos perto, nem tocaremos aquilo que nos desagrada, aquilo pelo qual sentirmos repudio, evitaremos. Não devemos tolerar o mal dentro de nós, o pecado não pode dominar sobre nós, os defeitos, e tudo o que impede o avanço, o progresso espiritual, tudo o que impede o ímpeto da nossa marcha celestial, tudo o que mancha nossas vestes de justificação devem ser evitadas. Nosso mundo está numa séria crise de moralidade, nossa sociedade está se corrompendo, se desmanchando na iniqüidade, e nós estamos aqui, cumprindo nosso papel de sal. O sal espiritual tem alto poder de conservação, mas se o mundo não sente isso, que o cristão é um confronto direto contra todo e qualquer tipo de iniqüidade, então algo está errado. Estamos nos adaptando com o mundo ao invés de nos prepararmos para o céu. Isso é terrível, é dramático. Partir para o trabalho árduo na construção de uma sociedade justa, fazer com que o cristianismo brilhe, não é tarefa dos outros antes de ser em nós mesmos. E aqui está o desastre espiritual de muitos, estão condicionando o coração a aceitar um cristianismo adaptado, segundo o curso do mundo. é dramático, mas os meios ilícitos de encher templos com pessoas não regeneradas contradiz a visão bíblica de que o céu só pode ser cheio de pessoas regeneradas, aliás se o pecado não é pregado com toda a intensidade, se não for denunciado com toda a ousadia, então a iniqüidade ganhará folga e força, e predominará sobre uma sociedade corrupta, para o bel prazer do pecador e para a infelicidade daqueles que se dizem cristãos, e não são, e para desafiar os cristãos verdadeiros, na mediada em que a iniqüidade ganha força, ela lutará para banir toda e qualquer tipo de santidade genuína. A verdade ecoa firme, se não estivermos fortes para morrer por Jesus, não estamos vivendo um autentico cristianismo. “Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á.” (Mt 10:39)

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