O MPH, é um termo que abrange uam boa quantidade de filosofias, doutrinas e grupos que defendem a existência de potencias adormecidas no homem, ou acreditam nas capacidades humanos do tratamento de diversos problemas sociais, pessoais psicológicos e espirituais. O movimento ganhou muita força a partir de 1970 com o surgimento do espiritualismo da nova era. A ênfase do MPH é a exploração dos recursos potenciais do homem, da iluminação espiritual e outras idéias que amparam as necessidades do homem moderno. O MPH talvez tenha surgido como filosofia, definitivamente após os conceitos e idéias defendidos por Gurdjeff a partir da década de 1960.
O MPH propõe uma espécie de humanismo místico, já que dá ênfase a disciplinas e praticas esotéricas já comuns no budismo e outras correntes místicas religiosas orientais. O movimento cresceu e se desenvolver com muita força nos EUA e de lá passou para os outros paises. O MPH propõe resolver problemas psicológicos, físicos e espirituais do homem mediata praticas como massagens, danças, mantras, iogas, artes marciais, disciplinas espirituais místicas e terapias alternativas. O centro da atenção do MPH é o próprio homem. Sua auto-suficiencia e a exploração dos recursos do próprio homem para realizar seus anseios mais profundos. Há vários grupos que surgiram a partir da filosofia eclética do MPH, a mais conhecida talvez seja a Esalem, na Califórnia EUA, grupo pioneiro na linha do MPH, por manterem praticas muito similares e defendidas por outro grupos da Nova Era, ganharam força, porque o próprio Movimento Nova Era se encaixava junto aos conceitos defendidos pelo MPH. A auto-realização, a iluminação, a auto-satisfação e coisas similares tem sido o alvo do MPH, e para isso desenvolveram inovações psico-terapicas, como bio-feedback e terapia gestalt. Desenvolveram uma psicanálise mais mística e adotaram terminologias e conceitos esotéricos. Como podemos notar o MPH, é essencialmente humanista, o homem pode ser induzido a auto-realização, e suas potencias adormecidas podem ser despertadas para uso próprio, ajudando na sua auto-realização. Não existe espaço para a s doutrinas cristãs no MPH, como o próprio nome sugere, tudo está centralizada nas potencias e recursos do próprio homem, o home seria o dono de seu próprio destino e seus êxitos seriam o resultado do exrecicio de suas próprias capacidades. O despertar dessas capacidades seriam viáveis mediante exercícios, terapias e praticas esotéricas tal qual vimos acima.
Desde que adão caiu, vimos um homem pecador, escravo do pecado, a queda teve implicações espirituais e físicas, suas conseqüências vão alem da nossa percepção comum, o evangelho descreve a obra de Cristo como uma obra de restauração do homem caído, através da regeneração. Todos pecaram, nos afirmam as escrituras(Romanos 3:23)
A experiência espiritual de Paulo, é que a comunhão com o SENHOR, e a vida de fé, na pratica nos leva para a vitória: “"Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece." (Filipenses 4 : 13)
O centro da força de paulo, era o SENHOR, E O PROPRIO Cristo mesmo afirmou: "Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer." (João 15 : 5). Aqui nesses trechos das escrituras, não há espaço para o MPH. A nossa força, nosso êxito, nosso sucesso, nossas realizações, estão nas mãos do SENHOR, a bíblia ensina que somos dependentes de DEUS. O MPH ensina que nós somos o centro, podemos alcançar êxito usando nossas forças, capacidades e aptidões.
O cristão é ensinado a olhar e confiar em DEUS: “"E assim com confiança ousemos dizer: O SENHOR é o meu ajudador, e não temerei O que me possa fazer o homem." (Hebreus 13 : 6)
Ao invés de procuramos ajudas em técnicas de potencialidades adormecidas e que são despertadas por técnicas esotéricas e ocultistas como ioga, mantras e meditações místicas, somos chamado a ir perante o trono da graça para receber socorro: "Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno." (Hebreus 4 : 16). Ao invés de acreditar em suas próprias potencialidades e a trilhar o caminho lamacento da auto-suficiência, o cristão acredita na total dependência do SENHOR. Somos chamados a viver uma vida de dependência, de vigilância, de obediência, santificação e oração, é isso que marca a vida de um verdadeiro cristão.
CLAVIO JUVENAL JACINTO
0 comentários:
Postar um comentário