Deus não é Papai Noel, para ser buscado como um distribuidor de bênçãos, que atua num sistema mágico, onde num toque de ordem de um “cristão” ele cede metafisicamente tudo o que a ele é ordenado. Deus não é papai Noel, algo peculiar ao mito, onde em atos grosseiros de superstição, conseguimos abrir a sua vontade, para que todos os nossos desejos sejam realizados, não importa quão opostos a sua vontade possa parecer.
Muitas pessoas são levadas a ter uma visão ou uma noção distorcida de DEUS, acreditam que ele é apenas um servo, pronto para se dobrar diante de nossos sonhos a paixões. Queremos viver um cristianismo consumista, uma religião materialista, onde o foco seja nossos bens, nossos caprichos, nossos desejos e nossos ideais. Não é muito desejável entre a maior parte dos cristãos um DEUS supremo, santo que precisa ser servido, adorado e respeitado. Queremos um DEUS que seja escravo das nossas paixões e desejos. Alguém com que possamos expor nossos problemas, para que sejam resolvidos, sem que tenhamos o compromisso de adorá-lo, servi-lo, respeitá-lo e obedece-lo. Queremos um DEUS, ao nível das nossas baixezas, e de alguma forma queremos rebaixá-lo ao nível das nosso coração caído. Queremos um DEUS que doe coisas, ao invés de um DEUS que tudo é. Ao invés do contentamento com DEUS, buscamos um sistema em que o centro seja nosso humanismo insaciável, nosso coração mal agradecido e nossos olhos espiritualmente míopes não enxergam além do que nosso coração vê, e ele contempla o descontentamento, sempre queremos mais e mais. Não estamos contente com o suficiente, não aceitamos a suficiência da redenção, queremos o mundo sem perder o céu, queremos mais e mais, o nosso foco é nos nossos desejos. Somos demasiadamente interesseiros, nossa devoção aumenta somente quando estamos em apuros, nossas orações são redobradas quando estamos em ameaça de morte. Como nosso cristianismo é mesquinho. Esperamos em um deus fabricado por nossos caprichos, um condutor de um trem cheio de presentes, doando tudo de mão beijada. Como estamos longe da visão e da revelação bíblica de um DEUS maravilhoso, soberano e santo. Queremos um deus para nos mesmos, alguém que seja apenas um seguro de vida para as horas difíceis.
Precisamos mudar o rumo da nossa fé, olhar para a cruz, e descobrir que DEUS é santo, justo e que não está interessado em nossas vaidades, e não quer satisfazer os desejos egoístas de nosso coração. DEUS é maravilho santo, bondoso e carinhoso, mas ele não é papai Noel, não é um deus capitalista, que está se importando com nossa sede de possuir mais sempre, e sempre sem nunca se contentar como que possui.
Nosso cristianismo é egoísta, sonhamos com uma casa para morar e outra casa de campo, e exigimos que seja assim, mas esquecemos de orar por aqueles que não tem uma casa, nem mesmo um lugar para se congregar, não nos importamos com isso, porque a questão é nosso egoísmo ser saciado, não o próximo ser ajudado.
Mas DEUS não é papai Noel, Ele é santo justo. Eu começo a me preocupar com o deus que muita gente está crendo, me preocupo, porque talvez quando chegar lá na eternidade, descobrirão que não se trata do DEUS bíblico, o tal deus capitalista, esse papai Noel arranjado para se entronizar nos corações avarentos de fato não existe. Mas o DEUS bíblico, santo, justo e verdadeiro estará lá, para julgar a todos os que cometeram o pecado da idolatria.
CLAVIO JUVENAL JACINTO
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