terça-feira, 13 de outubro de 2009

O PODER DA MANIPULAÇAO IDEOLÓGICA




Ao contrario do que muitos são forçados a acreditar, o cristianismo autentico não é uma espécie de religião manipuladora de massas. Pelo fato de muitos usarem a nomenclatura cristã, e adotarem elementos essencialmente cristãos, não implicam que um movimento manipulador de massas seja realmente cristão. Talvez a mídia seja incapaz de discernir isso, e muitos sociólogos também não se interessem por esses fatos, mas ao fazermos uma leitura dinâmica dos evangelhos, vimos Cristo propondo uma espiritualidade libertadora, não opressora. Movimentos religiosos judaicos como o farisaísmo e no contexto cultural, os essênios, tinham um poder manipulador sobre as massas, mas Cristo e sua mensagem, eram revolucionaria, propunha uma libertação do homem das ideologias religiosas manipuladoras. Ficamos frente a uma cristandade confusa, retalhada em seitas, movimentos, e a marca que o “cristianismo” deixou através dos séculos é compreendida nos textos acadêmicos, como uma força manipuladora, às vezes exploradora das crenças, partindo para princípios bizarros e da mais baixa superstição, como exemplo podemos citar as cruzadas e suas guerras, os conflitos conseqüentes da infame aliança religião e política etc. o mundo anti-religioso acadêmico enxerga o cristianismo assim. Mas no entanto, não essa a verdade. O cristianismo na verdade foi uma religião de poucos no passado e ainda é no presente. Ela é pacifica, e notável na história de movimentos evangélicos genuínos como os Menonitas, que eram (e a maioria ainda é) pacificadores, e não revidavam diante das afrontas e perseguições, mas resistiam. A historia Anabatista, movimento que permeou a idade media e que influenciou grupos batistas também segue a regra. Acontece que o cristianismo autentico não pode ser encontrado na arrogância de muitos lideres religiosos intolerantes e fanáticos, que obscureceram a história do cristianismo. O cristianismo é a religião da porta e do caminho estreito, de poucos, de um numero reduzido. O cristianismo não é manipulador, não escraviza o homem, não defende a passividade, não é antiintelectual, não é socialmente nocivo. O verdadeiro cristianismo tem poder de estabilizar um matrimonio, uma família, uma comunidade, uma cidade e um país e o mundo inteiro se fosse dado a chance. A verdadeiro cristianismo não desrespeita a individualidade do ser, ele aponta a anomalia, o pecado, adverte sobre as conseqüências, mas dá solução. A coluna que ergue o templo do cristianismo é a graça divina, não deve essa ser confundida com a libertinagem produzida pela vontade humana de pecar. A graça põe limite, e o limite é a base da estrutura elementar de uma existência e de um governo viável. Imagine um mundo sem fronteiras, sem leis, sem limites, sem normas, sem conceitos de certo e errado? Isso seria o inferno literalmente na terra. Mas então porque criticar a ação libertadora do cristianismo quando este implica normas para casamento, lar, família e religião? A liberdade sem leis e normas não é liberdade é caos, e caos não é liberdade. Eu acredito no cristianismo, porque eu vivo ele e sei que ele opera positivamente na minha vida. Não sou um a pessoa triste por ser cristã, pelo contrario, sou feliz. Consigo amar a Cristo, eu vejo uma flor aberta no jardim e sou chamado a poetizar. Meu coração se enche de jubilo quando vejo as imagens do cosmos reveladas pelo hubble. A liberdade do meu espírito é real, e, portanto toda a minha pessoa é influenciada por essa liberdade que vem de dentro.
É injusto, concluir que o cristianismo é por aquilo que seus falsos representantes apresentam. Isso é injusto, muito injusto. A força manipuladora das ideologias ditas cristãs, são parasitas que usam de um pseudônimo apenas para ganhar crédito em meio as multidões famintas espiritualmente. Um dia no futuro, todos verão a veracidade dessas palavras, ainda que seja para lamento, por não terem dado o crédito que ela merecia.

CLAVIO JUVENAL JACINTO

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