Entre tantos assuntos polêmicos, pelo qual os adventistas atacam os evangélicos tradicionais (pentecostais e históricos) são suas meias acusações baratas, feitas com o propósito de fortalecer os argumentos a favor de suas teses. Não é incomum acusar a maioria das igrejas evangélicas de adotarem ensinos romanistas ou pagãos. Um exemplo disso é a questão da imortalidade da alma, como os adventistas ensinam que a alma dorme quando o corpo morre, não é possível provar pela bíblia que sono seja inexistência. Portanto é simples concluir que esse sono da alma, não se encaixa nem com o modelo convencional da nossa experiência física, e também não se encaixa com o modelo bíblico figurado ou não para o sono. Na bíblia, o sono muitas vezes está ligado a experiências de ações no mundo espiritual. O Senhor, por exemplo, advertia a José, pai de Jesus, a fugirem para o Egito, quando tentaram matar Jesus. Lá no velho testamento, Jacó teve uma experiência com o Senhor, na visão de uma escada que unia céu e terra, em um sonho, chamando o lugar da sua experiência de Betel. Nós vimos na literatura adventista, acusações como essa “o conceito da “alma imortal” entrou pela porta dos fundos da igreja cristã, embutido na filosofia grega”. Parece correto isso não é mesmo?. Mas o conceito da imortalidade dos pagãos é completamente diferente do conceito cristão. Aliás o termo imortalidade, não é no conceito cristão reencarnacionista, mas aplicado a algo que teve principio, ou seja criado. Não é eterno, mas imortal, no que diz respeito sua memória pós morte. Dormir ou ter consciência após a morte, é a mesma coisa, com a única diferença de que o estado da existência é alterado pelo mecanismo consciente da existência se é que devemos entender que o adventismo aplica uma espécie de sono usando o modelo tradicional ou bíblico para o termo “dormir”. Se eles desenvolveram uma espécie de sono, fabricado apenas para modelar o conceito de vida após a morte, então não temos nem como discutir algo que só existe na mente de um adventista. A questão é que o conceito de alma imortal era também uma idéia dos pagãos, inclusive os gregos? Era, sem duvida nenhuma, mas apesar de ser assim, isso não dá direito de um adventista acusar os evangélicos de adotarem um conceito pagão, porque existe uma diferença muito grande entre o que um cristão evangélico conservador ensina sobre a vida após a morte, e entre um católico, um espírita ou um pagão. Há muitas diferenças, porque o conceito do evangélico é bíblico. Veja bem, podemos acusar também os adventistas de paganismo, e rejeitar a doutrina do sono da alma, com base de um argumento a altura de suas acusações. Vejamos, a palavra portuguesa cemitério vem do latim Coemeterium, esse por sua vez vem do grego Koimeterion, que significa no grego DORMITÓRIO. Koemeterium vem da palavra grega koimao, que por sua vez significa DORMIR. (Veja Dicionário Universal de Curiosidades).
(II volume, pagina 347 e 348 Da Costa e Silva, CIL edições, SP 1963/64). Aqui está uma prova irrefutável de que o conceito do sono da alma após a morte, também tem suas raízes no paganismo. Então podemos concluir com base nas própria metodologia de avaliação dos adventistas, que eles buscaram a idéia do sono da alma entre os gregos, pois esse conceito existiu bem antes de existir qualquer igreja adventista.
CLAVIO JUVENAL JACINTO
(II volume, pagina 347 e 348 Da Costa e Silva, CIL edições, SP 1963/64). Aqui está uma prova irrefutável de que o conceito do sono da alma após a morte, também tem suas raízes no paganismo. Então podemos concluir com base nas própria metodologia de avaliação dos adventistas, que eles buscaram a idéia do sono da alma entre os gregos, pois esse conceito existiu bem antes de existir qualquer igreja adventista.
CLAVIO JUVENAL JACINTO
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