Um dos mais terríveis problemas que os cristãos enfrentam, é o desafio de evitarem completamente os elementos pagãos, como modelo litúrgicos. Nosso mundo tenta obscurecer as verdades fundamentais das escrituras, através de um processo de desvio da verdade através da implantação de mitos no seio do cristianismo. Isso é um processo de paganização oculto, que por fim tem o objetivo de minar as bases da fé cristã, ou colocar a verdade bíblica, lado a lado com o mito e o absurdo, para logo em seguida transmitir ao subconsciente que ambas são a mesma coisa. Exemplo o natal e o Papai Noel, garoto propaganda da Coca Cola, esse mito está intimamente ligado ao marketing do natal, uma vez que a pessoa descobre que Papai Noel é um mito, terá tendências de descrer também da essência: a existência de Jesus Cristo. Assim acontece também com a páscoa, nada tem a ver com ovos e coelhos. É a força do mito, que prevalece em muitas culturas, e quando o cristianismo se corrompe, e os cristãos também, a tendência é assimilar os costumes pagãos. Quando um cristão adota costumes pagãos, ele se torna menos cristão e mais pagão, trilha assim, o perigoso caminho da apostasia, do desvio espiritual. Isso acontece diante de nossos olhos, cada vez mais. Pessoas ignorantes e despreparadas ocuparam os púlpitos conservadores no passado, condenavam certas coisas que eram pecado, e agora adotaram aquilo que antes condenavam. Porque isso acontece? Porque eram ignorantes, despreparados para exercer o ministério do púlpito cristão, defendiam o que nem sequer sabiam ser verdade ou não. Vou citar um exemplo claro. Grande parte dos lideres pentecostais conservadores, era completamente contrario ao uso de presépios, imagens de “papai Noel” e piscas piscas coloridos, pois consideravam isso como costume pagão e mundano, mas hoje adotam esse costume, conheço alguns que fazem isso descaradamente. São ignorantes ou apostatas? Talvez os dois. Qual é a origem dos piscas coloridos e das arvores de natal? Tais precisam saber, porque muitos fazem por ignorância, não sabiam o que defendiam e agora não sabem o que fazem, que lastima, que vergonha...
Deixamos que o Dr Messias Valverde explique o costume dos piscas e arvores de natal, fique a vontade, e tire as suas conclusões: “foi por inspiração desses povos (os pagãos) que os missionários cristãos adotaram o pinheiro como arvore oficial do natal, por possuir uma copa com dimensões piramidais e por serem as únicas folhagens que conseguiam resistir ao rigor do inverno. Inspirados nas antigas fogueiras nórdicas, passaram a iluminá-las com velas, fato que deu origem a atual arvore de natal iluminada. Alem da iluminação da arvore de natal, algumas cidades brasileiras como recife e Olinda, passaram a desenvolver a tradição de acenderem luzes coloridas nas janelas e varandas das casas, no momento em que os sinos da igreja começassem a tocar. Essa tradição foi se espalhando por outras cidades, dando origem a iluminação especial que se processa hoje na maioria das cidades, as vésperas das celebrações natalinas.”
Como você pode observar, o costumes das luzes de natal, nada tem a ver com as escrituras e tudo tem a ver com o paganismo e o mundanismo. Para o cristão apostata e relativista, isso não faz muita diferença e não tem muita importância. Para quem quer levar o cristianismo a sério, esses costumes devem ser evitados, pelo simples fato de que a bíblia não ensina que devemos adotar tais costumes pagãos, mas evita-los por causa de suas implicações idolátricas, mágicas e ocultistas, próprias das religiões de mistérios que se desenvolveram nos primórdios da civilização de Caim, no alvorecer da humanidade.
E não andeis nos costumes das nações que eu expulso de diante de vós, porque fizeram todas estas coisas; portanto fui enfadado deles. (Lv 20:23)
Porque os costumes dos povos são vaidade; pois corta-se do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, feita com machado; (Jr 10:3)
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. (Rm 12:2)
CLAVIO JUVENL JACINTO
BIBLIOGRAFIA
Liturgia e Pregação, Messias Valverde, Exodus Editora SP 1996 pag 72
O Natal, Isabel de Almeida Serrano. Editora vozes Petrópolis RJ 1988
Bíblia Sagrada SBTB
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