Um Povo Destruido

O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. (Os 4:6)

A denuncia de Oséias se faz atual. Própria para o nosso tempo de confusão e sedução.

O povo é destruído, isso é o “povo evangélico” que não lê a bíblia, não estuda ela e não se ocupa na sua meditação. Embora Jesus tenha ordenado:

“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” (Jo 5:39)
embora seja uma ordem, o povo prefere perder o tempo, com coisas vãs, como televisão e conversa fiada. Eu conheço muita gente, e até obreiros que vergonhosamente, nunca leram a bíblia, e jamais deveriam ocupar um púlpito, porque são parciais.

O povo é destruído por si mesmo. O maior inimigo do homem é sua auto-apostasia. O Dr Humberto Rohden certa vez escreveu algo muito certo: “há dois fatores primordiais que desvirtuam as relações do homem com Deus, desviando-o do caminho do seu destino supremo: o materialismo e o formalismo” veja bem formalismo. Tem muita gente formalista ocupando espaço dentro da igreja. Eles estão lá, mas não conhecem a bíblia. Dias atrás uma certa irmã já com seus vinte anos de “fé” se embaraçou mais do que fio de seda em pé de gato, tentando descrever sua esperança após a morte, parecia uma testemunha de Jeová...

O povo é destruído, e se preocupa tanto com o diabo, mas não conhecem a bíblia, e também não conhecem o Deus da bíblia, não conhecem as doutrinas básicas do cristianismo,e só ocupam o espaço geográfico, engrossando o rol de membros da denominação, não ultrapassam esse nível.

O povo sem conhecimento é supersticioso, é inclinado ao baixo misticismo, existe o baixo espiritismo e o baixo misticismo, esse misticismo barato está lá no sal e nas rosas unigidas, nos rituais numerologicos (sete sexta feiras, sete semanas de oração etc). os votos com liturgiaa complicadas, sempre envolvendo dinheiro, ingrediente indispensável na composição de uma nova liturgia extravagante.

O povo sem conhecimento é oposto dos bereanos, que eram rigorosamente bíblicos, nem Paulo saiu fora do crivo da analise bíblica dos crentes de bereia. Hoje a maioria come gato por lebre, e não sente má digestão de apostasia.

Há um grupo de iletrados bíblicos que argumentam que a letra mata, apologia barata e vulgar para justificar a ignorância que tais possuem com relação as escrituras, que vergonha, argumentam não ler a bíblia porque a letra mata. Assim julgam viver um cristianismo divorciado do conhecimento bíblico, e se tornam inimigos da palavra de Deus e querem ser íntimos dEle. Isso é uma contradição pérfida. Uma aberração que faria Paulo se contrair de indignação, foram as escrituras que motivaram um reavivamento espiritual na época de Neemias.

Salomão foi profético ao anunciar: “O sábio ouvirá e crescerá em conhecimento, e o entendido adquirirá sábios conselhos;” (Pv 1:5)

A destruição pode ser evitada, pelo menos a destruição pessoal, através de um amor, uma paixão fervorosa pelals escrituras sagradas, como um certo irmão cujo nome não me lembro, e que citou essas palavras “uma bíblia que está em pedaços, certamente não pertence a um cristão que está em pedaços”

Vamos conhecer e prosseguir em conhecer ao SENHOR, lendo a bíblia, estudando a bíblia, praticando a bíblia. Desperta geração prestes a ser destruída! Voltem-se as escrituras, “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles.” (Is 8:20)


Clavio J. Jacinto