segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A ARTE DE VIVER E COMPREENDER O AMOR



MENSAGEM AOS HOMENS SOBRE A IMPORTANCIA DO AMOR

A dor é um enigma, um mistério duplo em si mesmo. Alem, de não compreendermos a sua essência, também não aceitamos a dor como parte da nossa existência. O complexo da vida inclui a existência daqueles então chamados desventurados, tais são os participantes das tragédias e a dor. O sofrimento faz parte do funcionamento desta vida. O homem quer viver, mas não quer sofrer. Mesmo assim o homem é um ser que precisa aprender a enfrentar a dor e o sofrimento. Qual a finalidade do sofrimento? Essa é uma pergunta que não tem uma resposta fácil, e talvez nem seja possível uma resposta eficiente nesta vida. É interessante que a dor nos atesta para a efemeridade dessa vida, e ainda apela para o funcionamento da solidariedade, o amor ao próximo e para a formação de uma sensibilidade aguçada. Muito sofrimento poderia ser evitado, se levássemos em conta o que está descrito aqui. Os sofrimentos causados pelas guerras e uma tragédia de grande extensão como o holocausto nazista, não seria parte da historia, se somente o homem amasse intensamente o seu semelhante, conforme Jesus ensinou: ”amarás o teu Deus de todo o coração de tua força e de todo o teu pensamento e ao próximo como a ti mesmo”. De qualquer maneira, devemos sempre entender que muitos de nossos sofrimentos podem ser superados quando estivermos intimados a amar o nosso semelhante. O amor verdadeiro na sua pratica derruba os muros do preconceito e da discriminação, e isso já seriam um bom avanço rumo a dias mais felizes nesse mundo. O amor faz com que as cargas das dores do próximo sejam compartilhadas. Muitas dores podem ser superadas quando estamos dispostos a ir até nosso semelhante e participar literalmente de suas aflições, chorando a seu lado e buscando ouvir os lamentos e os desabafos de uma situação difícil. Os mais desventurados precisam da nossa ajuda. Toda a discriminação precisa ser banida, e o amor na sua mais pura essência precisa ser proclamado com paixão e praticado com muita diligencia, se desejamos ter como meta aliviar a carga de sofrimento sobreposta sobre a humanidade. Somos todos iguais, nossos sentimentos se correspondem uns aos outros, o sangue é da mesma cor, todos temos um mesmo principio de vida. Cada ser humano faz parte do todo na escala cósmica da existência. Diante de Deus, cada um de nós vale por uma vida peculiar. A forma de nossas mãos se encaixa nas mãos de nosso semelhante, e mãos unidas sempre significam uma ajuda no labor do sofrimento. Devemos viver para o serviço das pessoas, esse é o sacerdócio imposto sobre cada alma que vem a este mundo. A vida nos ensina que é impossível viver neste mundo sem experimentar o sofrimento, mas ela também dá a abertura para possibilidades com perspectivas que podem produzir momentos de alegria para muita gente desesperada. O verdadeiro amor precisa produzir no homem o espírito da solidariedade. É quando tenho alguém para partilhar a minha dor, que se torna viável o caminho de sofrimento mesclado com a felicidade, quando alguém se preocupa comigo, posso sorrir na tribulação, quando encontro um ombro para chorar, posso aliviar parte da minha dor. O homem precisa entender que não é o acumulo de conhecimento que nos garante dias de felicidades sobre a terra. O homem precisa aprender a amar cada ser humano como se fosse ele mesmo. Cada um de nós precisa colocar o amor como parte essencial da vida. O puro amor que nasce no coração de Deus e é doado como dádiva para que tenhamos forças para marchar em um mundo caído. O caminho do amor parece ser um caminho difícil de aprender. Mas o amor ao próximo é um holofote que ilumina a marcha da humanidade. É pelo caminho do amor, sim pelo caminho do verdadeiro amor que nos tornamos mais humanos.
( Reflexão tomada a partir do filme “A Lista de Schlinder” que narra o sofrimento do povo judeu durante a segunda guerra mundial).

CLAVIO JUVENAL JACINTO

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