terça-feira, 4 de agosto de 2009

O PERFIL DE UM FANATICO




Um fanático pode ser descrito, em termos bíblicos, como alguém que cercou a si mesmo numa ilusão, e deixou a razão do lado de fora. Uma mente fanática é passiva a qualquer evidencia contraria. As fortalezas expostas na sua mente dificilmente são rompidas com um dialogo, ou com a apresentação de evidencias. A abrangência da alteração do comportamento de uma pessoa dessa natureza é complexo, porque o fanático é intolerante no dialogo, pérfido no pensamento, sutil nos argumentos, e fechado na performance de qualquer acordo, com fins de reconhecimentos na área em que está exposto o erro. Alem disso, o fanático torna-se limitado nas decisões, nulo na lógica, improdutivo na verdadeira espiritualidade. Há dois tipos de fanáticos, o auto fanatizado e o induzido. O primeiro é vitima de um cárcere construído por uma mentalidade doentia, ignorante ou auto-coersiva. Há uma outra classe de fanáticos, que são vitimas de um sistema fechado, sectário e exclusivista. Geralmente muitos fanáticos são vitimas de abusos de liderança, ou de um conjunto de lideres aglomerados em um sistema religioso ou filosófico. O fanatismo geralmente produz monstros espirituais, tanto na área religiosa quanto na área política, utópica e filosófica. Exemplos clássicos na história podem ser citados. O nazismo e a política da raça superior, o marxismo comunista, é exemplo na área política de utopia. Na área religiosa, temos exemplos como Jim Jones e o Templo do Povo, e a morticínio induzido na guiana em 1978, O grupo de David Koresh que também cometeram suidicio, os adeptos da seita Heavens Gate, e casos mais antigos a Ka Klux Kan, e a inquisição católica, que tentou destruir com braço de ferro toda oposição ao papismo. Todo o fanático é intolerante, não aceitam a verdade fora da lógica do que defendem. Atribuem a oposição como “o mal”. Tais não acreditam numa existência da verdade fora do circulo de seus conceitos. O fanatismo é a força predominante da mentira em nosso mundo, é o fruto de todo o erro generalizado. Um fanático sempre é seguro de si mesmo, quando está dentro da sua prisão. Quando essa estrutura psicológica que lhe dá segurança é ameaçada, ele é capaz de usar quaisquer meios para se defender, tanto por meios violentos, quanto na elaboração dos mais complexos sofismas, para conseguir resistência e segurança das suas opiniões. O fanatismo é um grau muito desenvolvido do erro, um mergulho nas profundezas mais obscuras do engano. Cada fanático vive sempre acreditando que o limite da verdade está dentro de seu sistema. Tem a visão obstruída, bloqueada pelas cadeias montanhosas do orgulho religioso.
Um fanático não consegue aceitar fatores que desmascaram o que ele defende, é indiferente para todas as evidencias que lhe são contrarias ao que crê. O coração do fanático é um imenso deserto capaz de produzir as mais utópicas e mirabolantes miragens de engano. Seu coração está completamente cativado pelo engano e sua razão esta algemada pelos ferrolhos da mentira.
O fanático tem a arte infame de sofisticar o erro, para ludibriar os seus oponentes, possui a habilidade de polir mentiras para refletir falsos lampejos de verdade. a infame arte de rotular o engano para que fique muito parecido com a verdade tem sido uma das mais vis artimanhas que o Diabo tem ensinado aos fanáticos. Nenhum fanático admite ser questionado, a estrutura da sua lógica está presa em fortes cadeias de enganos, entulhos que obstruem a observação da verdade. Um fanático nunca avança para a liberdade, mas sempre decai, mais e mais para as masmorras escuras e fria do engano.
Nada resta para um coração engodado pelo engano, senão o juízo que lhe aguarda. Na pratica, foi mais fácil para Deus abrir o mar vermelho e derrubar os muros de Jericó, do que Jesus mudar a idéias de judeus fanáticos.
Trata-se de uma das maiores dificuldades do mundo, convencer um fanático de seu erro, porque ele já está convencido de que todos os que não trilham a mesma idéia estão enganados. Nosso mundo está dominado por varias classes de fanáticos. O mundo e seu sistema trabalham para o desenvolver dessa escravidão. O diabo tem inventado muitas estratégias para cativar e destruir as almas dos homens. Tudo começou com um engano, uma lavagem cerebral lá no Éden, a vítima foi Eva. Satanás usou estratégias para minar a razão de Eva, desde então ele tem cativado, enganado e levado milhões para o cárcere do fanatismo. O verdadeiro cristianismo atua no mundo para libertar os homens de todas as espécies de enganos, a mensagem divina, inserida nas escrituras sempre foi uma proclamação de libertação espiritual. Satanás inverteu as coisas, e usa seus escravos, para que façam mal uso da bíblia, para escravizar e enganar. Em Mateus quatro, na tentação de Jesus ele usou essa estratégia para tentar enganar Jesus. Estejamos atentos para esse fato importante. A verdadeira espiritualidade está alicerçada na liberdade de Cristo, não na relatividade de um sistema fechado e utópico. A verdade produz mártires, mas o fanatismo quando não produz assassinos, produz suicidas.

CLAVIO JUVENAL JACINTO

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