Poucos evolucionistas sabem que Darwin não elaborou a teoria da evolução sozinho e que suas idéias foram apenas frutos de suas pesquisas naturalistas.
Darwin tinha um amigo e companheiro de pesquisas, que era um espiritualista convicto. Seu nome era o famoso naturalista inglês Alfred Russel Wallace, que era orador e defensor do espiritismo que florescia com todo vigor na sua época. Russel foi um dos companheiros de Darwin, ambos desenvolveram simultaneamente a teoria da evolução, e parece que as idéias do evolucionismo darwinista já eram defendidas por Wallace. Muitos conceitos contidos em A ORIGEM DAS ESPECIES já eram defendidas pelo espiritualista amigo de Darwin. O pai da teoria da evolução chegou mesmo a declarar que não teve a intenção de plagiar as idéias evolucionistas de Wallace, insinuando que ambos desenvolveram paralelamente a teoria e as idéias evolucionistas. Wallace que defendia o contato com os mortos e acreditava numa potencia diversificada de espíritos invisíveis que tinham influencia sobre a matéria e sobre as criaturas, parece que tinha conceitos evolucionistas mais adiantados e de alguma forma influenciou na mentalidade de Darwin e sua teoria. Wallace que acreditava numa espécie de mundo espiritual similar ao ocultismo moderno escreveu uma obra intitulada “Contribuições para a Teoria da Seleção Natural” um livro que trata de investigações psíquicas, ou seja, frutos de suas experiências paranormais. Mesmo após a primeira edição de “A ORIGEM DAS ESPECIES” Wallace ainda continuou firme em suas convicções espiritualistas e não via uma contradição entre o evolucionismo darwinista e sua visão espiritualista, foi fiel aos princípios evolucionistas e espiritualistas até o fim.
Mais tarde, grupos mais céticos ignoraram essa contribuição, e usaram a teoria de Darwin para combater o criacionismo bíblico, seguindo uma linha puramente materialista. A teoria da evolução passou a ser a arma de guerra de vários ramos filosóficos como o marxismo e influenciou até mesmo em certo grau de medida o nazismo e as idéias de alguns defensores de Hitler como Adolf Lanz, que com algumas variações, também acreditava numa espécie de evolucionismo ocultista. A teoria da reencarnação defendida por varias vertentes espiritualistas, se adapta perfeitamente com a teoria da evolução, assim como também o alcorão, por descrever uma criação cercada de nebulosidade teológica e que promove uma interpretação ambígua de muitas questões ligadas a origem do mundo e dos seres vivos. A contribuição da teoria de Darwin foi praticamente devastadora no que tange o desenvolvimento de princípios éticos, solapando os bons costumes da sociedade mergulhando muitos milhões de pessoas no mar da incredulidade e na incerteza. Além de desenvolver um grande exercito de opositores ao criacionismo bíblico. a similaridade do espiritismo com certas idéias da evolução, é evidente. Kardec por exemplo defendeu uma espécie de evolução, através da teoria da reencarnação. Idéias mais antigas, de raízes orientais, como o hinduismo defende um processo de reencarnação, de animais para homens, o que de certa forma não deixa de ser uma evolução espiritualizada. Em uma de suas obras Kardec afirma que Adão não foi o primeiro homem (A Gênese pág 225) em contradição com as declarações bíblicas(Veja por exemplo I Corintios 15:45). Já entre os teosoficos, a idéia da evolução é mais complexa, mas não deixa de existir paralelos com as idéias da teoria da evolução. De qualquer maneira vimos no ocultismo através da reencarnação, a idéia de um aperfeiçoamento através de um burilamento do ser através de sucessivas reencarnações.( a reencarnação também é descrita no ocultismo em outros termos como Palingenésia e Metensomatose). A crença comum entre muitos ocultistas é que espíritos de outros orbes desceram aqui e formaram a raça adâmica, desenvolvendo uma espécie de homem mais adiantado e mais inteligente. Entre as varias vertentes do ocultismo, as idéias variam com relação ao assunto. Mas a história revela que Darwin foi influenciada por muitas idéias de seu amigo, o naturalista e espiritualista Alfred Russel Wallace. Não seria, portanto admirável que o evolucionismo seja tratado como uma espécie de religião, com dogmas e doutrinas inflexíveis. Os templos dos evolucionistas são os museus e laboratórios e seus objetos sacros, pedras, fosseis e pedaços de ossos de símios cuja identidade se perderam no tempo.
As origens do evolucionismo não são tão cientificas e naturais como acreditam muitos que defendem a teoria. O evolucionismo tem conexão com o ocultismo, com o espiritualismo do naturalista de Wallace. Como se trata de uma teoria, perigosa, antibiblica, tem contribuído para a decadência espiritual do homem, para o solapamento de uma esperança eterna, da fé de muitos, deve ser rejeitada, porque não se trata de fatos, mas apenas de teoria, com influencias sobrenaturais opostas aos ensinos de Cristo e das escrituras. O evolucionismo que mais tarde contribuiu para o desenvolvimento do ateísmo no mundo, revela que por trás do palco, o que está atuando é o mistério da iniqüidade, que Paulo advertiu em II Tessalonicenses 2, culminando com o propósito do homem da iniqüidade, de se levantar contra Deus, tentando eliminar o conceito da existência do Deus bíblico, o verdadeiro Deus, do coração dos homens. Não é exatamente isso que a teoria da evolução tem desenvolvido nesses anos através das idéias de Darwin e Wallace? Alguém certa vez escreveu com muita razão: “O homem não se esconde atrás de coisas que Deus não possa vê-lo... Esconde-se atrás de coisas que ele não consegue ver Deus.”(Walter Grando). Estejamos atentos para a advertência de Paulo: “Nos quais o deus desse século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”(II Corintios 4:4)
CLAVIO JUVENAL JACINTO
BIBLIOGRAFIA
Ebon, Martin ELES CONHECEREAM O DESCONHECIDO, Editora Pensamento, Capitulo 9 pág 125
Kardec, Allan. A GENESE. IDE 1992
Morelli, Aderbal. DICIONARIO DE FENOMENOS PARANORMAIS E MEDIUNICOS. DPL
Guedes, Jaime. ENCONTRO COM OS DEUSES. Mandala Livraria e Editora, 1978
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